Agentes do Conjunto Penal de Juazeiro relatam que estão sofrendo assédio moral e perseguição na unidade

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Em contato com o Portal Preto no Branco, um grupo de Agentes que atua no Conjunto Penal de Juazeiro, no Norte da Bahia, denunciou que os profissionais estão sofrendo assédio moral, retaliação, perseguições e ameaças. De acordo eles, os abusos estão sendo realizados pelos supervisores.

“Gostaríamos de expressar nossa indignação em relação ao que está acontecendo no CPJ. Estamos sobrecarregados com tanta pressão e assédio naquele lugar, e quando reclamamos com a gerência, somos punidos. Recentemente um agente foi transferido para outro plantão só porque questionou algumas vezes o supervisor. Além disso, nosso colega ainda foi difamado da pior forma pela supervisora, que tentou de várias formas nos colocar contra ele. Os supervisores tratam os funcionários como fossem objetos ou propriedade deles. A gente passa para a gerência, mas não ver ninguém sendo punido, a não ser o agente que denunciou. Além das ameaças de internos, e dos familiares dos presos, até dos supervisores temos que aguentar? É uma situação desumana”, criticou um agente.

O profissional que sofreu a punição também falou ao PNB sobre os transtornos enfrentados pela situação.

“A questão da minha chateação não foi por terem me mudado de plantão, mas pela maneira e motivo que fizeram. Primeiramente me avisaram em cima da hora e eu não tive tempo para me organizar, pois tenho duas filhas pequenas que ficam aos meus cuidados nas minhas folgas, e com a mudança nos dias, não encontrei ninguém de confiança para ficar com elas, pois a minha esposa vai fazer uma cirurgia. Além disso, em uma reunião que teve no CPJ, um supervisor falou que estaria me mudando de plantão por eu ser um funcionário problemático, que ninguém queria trabalhar junto, o que não é verdade, pois trabalho há anos na empresa, e nunca recebi reclamação de nenhum colega. É tanta perseguição, tanto assédio que nós trabalhadores adoecemos. Estou sendo punido apenas porque fui contra a toda essa perseguição, contra o que era errado”, desabafou o agente.

Estamos encaminhando as reclamações para a direção do CPJ.

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