“Furtos, brigas. Impossível a convivência”: Vizinhos do Centro Pop, que atende a pessoas em situação de rua, em Juazeiro, relatam transtornos e pedem que prefeitura adote providências

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Moradores da Rua Visconde do Rio Branco, centro de Juazeiro, voltaram a procurar o PNB para pedir que a Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade, responsável pelo Centro Pop, adote providências em relação ao espaço que atende pessoas em situação de rua.

O Centro Pop funciona em uma casa alugada na Visconde do Rio Branco e, segundo os moradores, são muitos os problemas que afetam a vizinhança.

“Está cada dias mais difícil a situação de nós moradores, vizinhos do Centro Pop. Vejam a nossa realidade. Não temos sossego com muitos deles dormindo nas calçadas, urinando, brigando uns com os outros e até praticando furtos em nossas residências. Essa prefeita tem que entender que desta forma fica impossível a convivência. Aqui não é o lugar adequado. Dizem que tem uma chácara alugada e porque que eles estão aqui? Até porque eles passam a noite no relento, nas calçadas”, relatou a moradora.

Ela disse ainda que os furtos aumentaram na região.

“Eles entram nas casas. Isso aqui é constante. Vivemos assombrados. Muitas casas já foram roubadas”, contou.

Ela nos enviou um vídeo em que um dos atendidos pula o muro do Centro Pop e sai levando uma enxada.

Veja vídeo:

A moradora questionou ainda o fato dos funcionários servirem a alimentação das pessoas atendidas pelo centro, atrás de grades.

“O mais intrigante é que os funcionários colocam as refeições deles por trás de uma grade. Creio que temem pela segurança e nós, vizinhos, passamos o dia e a noite convivendo com eles aqui. Será que nossas vidas estão em risco também? Aqui a gente tem que ficar trancado em casa, sem o direito de ir na porta. Para entrar e sair de casa é na tensão”, relatou.

Veja vídeo:     

Outras reclamações

No último dia 4 de julho, outros moradores também pediram uma intervenção do poder público e relataram: “Uma aberração! Mau cheiro de urina, moradores em situação de rua abandonados pelas calçadas, bagunça, bebedeira durante a noite. O Ministério Público e demais autoridades precisam tomar as providências cabíveis”, cobrou um morador.

Outra moradora da rua pontuou: “Não é só alugar uma casa e colocar as pessoas em situação de rua. Tem que ter acompanhamento, sensibilização, ações educativas para a boa convivência com os vizinhos e atividades para que o espaço não se transforme em um depósito de pessoas. Não tem nada disso neste centro”, observou.

Estamos encaminhando as reclamações para a Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade.

Redação PNB

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