Na manhã desta sexta-feira (14), durante a terceira fase da Operação Astreia da Polícia Federal, com o apoio do GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MPBA – e da Polícia Militar da Bahia, policiais apreenderam na casa do Vereador de Juazeiro, Amadeus Santos, no bairro Novo Encontro, em Juazeiro, armas, munições, uma quantia em dinheiro, celulares, documentos e dois pacotes contendo maconha.
Segundo informações obtidas pelo PNB, o vereador quebrou um celular na frente dos policiais e foi flagranteado sob a acusação de obstrução da Justiça.
Amadeus Santos está detido na Delegacia da Polícia Federal de Juazeiro. O filho dele, Manoel Luiz dos Santos Neto, 26 anos, continua preso no município de Aracajú-SE, onde foi capturado em uma mansão no último dia 20, durante a primeira fase da “Operação “Astreia”, deflagrada pela Polícia Federal e Ministério Público da Bahia.
Ele é acusado de ser o fundador e líder de uma facção criminosa com atuação em Juazeiro e Petrolina-PE. Manoel também é investigado por diversos homicídios.
Operação Astreia fase 3
Na manhã desta sexta-feira (14/07), a Polícia Federal, com o apoio do GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MPBA – e da Polícia Militar da Bahia deflagrou a Operação ASTREIA 3, com o objetivo de descapitalizar uma facção criminosa especializada em tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios, com atuação nos Estados da Bahia e Pernambuco.
“Em decorrência do aprofundamento da investigação, a Polícia Federal representou por novas medidas cautelares, incluindo um mandado de busca e apreensão, o sequestro de bem imóvel e veículo, ambos de alto padrão e adquiridos com valores de origem ilícita, além do bloqueio de R$400.000,00 pertencentes a um dos investigados e que estavam sendo mantidos por terceiro para pagamento de despesas em caso de eventual prisão”, informou a PF.
Ainda de acordo com a PF, as investigações revelaram a conexão do grupo criminoso com uma série de delitos, dentre eles tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios, e que causaram aumento significativo da violência local.
“Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão e poderão ser elevadas ainda de 12 a 30 anos, caso sejam comprovados os homicídios atribuídos à ORCRIM. A Polícia Federal continuará a apuração para descapitalizar e identificar outros integrantes da organização criminosa”, esclareceu o órgão de segurança.
Redação PNB, com informações PF