Uma menina de apenas 9 anos, foi estuprada pelo padrasto, de 27 anos, no último mês de março no povoado de Sobradinho, zona rural do município de Juazeiro, no Norte da Bahia. O crime está sendo investigado pela Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (DEAM), mas até o momento o acusado continua livre.
Em contato com o Portal Preto no Branco, a mãe da criança relatou que a filha foi violentada por duas vezes.
“Na primeira vez eu precisei ir para a sede de Juazeiro levar o meu filho do meio em uma consulta médica. Como sairíamos na madrugada, deixei a minha filha de 9 anos, e a nossa de 2 anos com ele. Foi quando o estupro aconteceu pela primeira vez. Ele tirou a roupa dela, tocou as partes íntimas dela com a mão e com o órgão sexual, e chegou a introduzir o dedo na parte íntima dela. Em outro dia em que eu estava trabalhando, ele tentou novamente, mas ela conseguiu correr. Em outra ocasião, em que eu também estava trabalhando, ele violentou ela novamente”, contou a mãe da criança.
Ainda de acordo com ela, após os episódios, a menina decidiu contar para a mãe o que havia acontecido.
“Quando ele estuprou ela pela primeira vez, ele disse que não era para ela me contar, pois não faria novamente, mas como ele fez, ela criou coragem e me contou. Já tinha cerca de oito dias que tinha acontecido. Minha filha fez o exame e eu procurei a delegacia para denunciar o crime”,
Ela conta ainda que o acusado chegou a se apresentar na delegacia, mas foi liberado após prestar depoimento.
“No dia em que denunciei ela, a polícia chegou ir atrás dele, mas não achou porque ele se escondeu. Depois, quando ele recebeu a intimação, ele compareceu na delegacia com o advogado. Ele foi ouvido e liberado”, acrescentou.
Quatro meses após o crime, a mãe da vítima agora luta por justiça para o caso.
“Eu tive que sair de onde eu morava com meus filhos. E ele está solto, curtindo e viajando como se não tivesse feito nada. Eu tenho até um áudio onde ele confessa o crime e mesmo assim ele foi liberado. Já se passaram quatro meses e nada. Quero que ele seja preso e pague pelo que fez com minha filha, pois ele pode fazer novas vítimas se continuar livre”, alertou.
Entramos em contato com a Polícia Civil de Juazeiro em busca de informações sobre o caso. De acordo com as informações, o caso foi registrado na DEAM e a investigação está em curso.
A PC garantiu ainda que está sendo dada a devida atenção para o caso, e em breve o inquérito deve ser remetido ao Ministério Público da Bahia.
Redação PNB