“Até breve, bom pastor” Por Carlos Laerte

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Uma santa missa de Envio, marcou nesta sexta-feira (29), a despedida do 4º bispo da Diocese de Juazeiro (BA), dom Carlos Alberto Breis Pereira, D. Beto. Depois de um bispado de sete anos e sete meses, pontuado pelo trabalho de acolher, abençoar, oferecer e consagrar, este frei franciscano, nascido em São Francisco do Sul (SC), parte agora para uma nova missão como arcebispo coadjutor de Maceió (AL). Escolhido e designado pelo Papa Francisco, a pedido do arcebispo de Maceió (AL), dom Antônio Muniz Fernandes, o novo coadjutor vai assumir no próximo dia 6 de janeiro, com a expectativa de ampliar, ainda mais, o trabalho realizado ao som do aboio dos vaqueiros e às margens do Rio São Francisco. Sobre a nomeação, a presidência da CNBB Nordeste 2, desejou “um fecundo e ativo pastoreio”, afirmando ser a aquisição um “presente de Deus à Igreja de Maceió”.

Falando da nova missão, o simples, amigo e afável Dom Beto, expressou sua alegria respondendo que espera poder ajudar a comunidade de Maceió, desenvolvendo um trabalho de comunhão com visitas pastorais missionárias e atuação determinante junto às paróquias e comunidades, pastorais e movimentos sociais. Pastor e guia de gestos largos e olhar de avenidas, ele celebrou em agosto de 2019, o Jubileu de Prata de Ordenação Presbiteral. 25 anos de um ministério que começou a partir da ordenação como sacerdote, em agosto de 1994, em Fortaleza-CE. Depois de concluído os estudos em Filosofia e Teologia, em Olinda e Recife (PE) e se especializado em Teologia Espiritual pela Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, na Itália, Dom Beto chega a Juazeiro, nomeado pelo Papa Francisco, em 2016, para escrever com doçura um significativo capitulo na história da diocese formada por nove municípios(Campo Alegre de Lourdes, Sobradinho, Sento Sé, Casa Nova, Curaçá, Pilão Arcado, Remanso, Uauá e Juazeiro).

Um legado cristão formidável, que inclui ainda o despertar da Casa Dom José Rodrigues, a criação do seminário maior Dom Tomáz Murphy, em Feira de Santana, e a difusão da lição de Santo Tomás de Aquino: “O sacerdócio é um serviço; é um ‘ser para os outros”. Exemplo da humildade que é acolhida para escutar, simplicidade que é partilha e justiça na verdade. Princípios elementares da ordem religiosa que abraçou. Obrigado por tudo, bispo franciscano. Vá com Deus bom pastor e, sob o manto sagrado de Nossa Senhora das Grotas, seja muito feliz na missão samaritana de renovar e atualizar a consagração ao serviço do Reino na Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. O caminho, São Francisco de Assis já mostrou. Paz e bem.

*Carlos Laerte é poeta, jornalista e diretor da Clas Comunicação e Marketing

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