Não existe indicação de procedimento cirúrgico, diz Secretaria de Saúde sobre situação de usuária da Maternidade de Juazeiro que sofreu aborto, após gravidez tubária

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Nesta terça-feira (16), Ana Paula Fernandes, moradora do bairro Sol Levante, em Juazeiro, contato com o PNB, relatou que após sofrer um aborto espontâneo, em decorrência de gravidez tubária, vem tentando junto a equipe do Hospital da Mulher fazer uma cirurgia ou procedimento para retirada do embrião de 6 semanas.

Segundo Ana Paula, mãe de outros 3 filhos, na instituição hospitalar a informação é a de que ela não necessita de nenhum procedimento. Apresentando sangramento, ela teme que a retenção do embrião ocasione complicações graves e cobra que algum procedimento seja realizado.

Ela informou ainda que, desde o dia 2 de Janeiro, vinha apresentando complicações na gravidez e todos os dias procurando a maternidade.

O PNB procurou a Secretaria de Saúde de Juazeiro e o órgão informou que “a paciente em questão procurou a Maternidade de Juazeiro, do dia 6 de janeiro ao dia 16 do mesmo mês, foi atendida em todas as vezes e devidamente conduzida nesse período. De acordo com a Maternidade, até o momento, não existe indicação cirúrgica ou de nenhum procedimento deste tipo, de acordo com o protocolo adotado. Em caso de dúvida, a paciente deve retornar à Maternidade.”

Informada por nossa equipe sobre o posicionamento da Sesau, Ana Paula voltou a instituição hospitalar e foi orientada a aguardar até a próxima segunda-feira (22) para fazer nova avaliação. Ela está utilizando medicação e ficará em repouso.

“O médico Murilo que me atendeu hoje foi bastante atencioso e me informou que o embrião está na trompa, mas não está mais crescendo e nem tem risco de rompimento da trompa. Ele disse que eu não corro risco de morte e agora estou mais tranquila. Só quero voltar a minha rotina normal, pois tenho 3 filhos para criar, preciso trabalhar e estou impedida por conta desta situação,” relatou Ana Paula.

Gravidez Ectópica

A gravidez tubária ou ectópica ocorre quando o embrião se fixa e começa a se desenvolver fora da cavidade uterina, podendo causar grandes complicações. É uma condição pouco frequente, ocorrendo em cerca de 2% das gestações. A conduta pode ser cirúrgica ou medicamentosa (menos agressiva).

O embrião pode causar a destruição dos órgãos, então, em determinados casos, o tratamento é remover a trompa ou o ovário.

 

 

Redação PNB

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