“Só quero que entendam o outro lado”, defende-se acusado de agredir e roubar arma de um PM da reserva em Juazeiro, no bairro Alagadiço

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Um homem preso pela 75ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), acusado de agredir e roubar a arma de fogo de um Policial Militar da reserva em Juazeiro, na região Norte da Bahia, entrou em contato com o Portal Preto no Branco para apresentar a sua versão sobre o episódio que aconteceu na noite da última quinta-feira (18), no bairro Alagadiço.

Conforme divulgado pela 75ª CIPM, o suspeito foi localizado no mesmo dia no bairro Alto do Cruzeiro, e encaminhado, com a arma, para a Delegacia Territorial de Juazeiro. Em contato com o Portal Preto no Branco, o acusado, que pediu para não ter o nome divulgado, contou que participou da audiência de custódia com o seu advogado, e o juiz encontrou incoerências na versão da acusação, após ouvir as testemunhas.

Conforme a defesa, o acusado teria desarmado o policial da reserva para se defender, pois o mesmo teria iniciado as agressões por estar embriagado e com ciúmes de uma mulher que estava em sua companhia. Testemunhas teriam relatado ainda que o PM chegou a agredir a mulher e se armou para coagir os envolvidos, sendo desarmado pelo acusado.

Em nota enviada ao Portal Preto no Branco, ele contou a sua versão do caso. Veja:

“Estou sendo acusado de ter agredido um policial da reserva aposentado e ter furtado sua arma. Isso é o que está sendo postado nos blogs de notícias e no Instagram das 73 E 75 CIPM. O que de fato ocorreu foi que estávamos em um bar, eu, meu irmão e uns colegas, quando horas depois apareceu esse cidadão acompanhado de mulher, a qual nós conhecemos. Fomos falar com ela, porque havia muito tempo sem nos falarmos. Foi quando esse cidadão, já embriagado, com ciúmes dessa mulher, começou a nos ofender com palavras ao ponto de me agredir com tapas no peito e empurrões. Começamos a discutir, foi quando ele partiu em direção ao seu veículo, o qual estava fazendo direção perigosa em frente ao bar, e pegou uma arma na frente de todos que estavam no local. Muitas pessoas perceberam e se levantaram das mesas assustadas, com medo dele querer fazer algo conosco. Agimos antes. Até então, no momento, não sabíamos que se tratava de um policial da reserva aposentado. Ao tentar desarmá-lo, aconteceu a agressão por minha parte ao desarmá-lo. Ele então se dirigiu ao seu veículo, pensando eu, que ele iria pegar outra arma para tentar contra minha integridade física, sai do local com direção a minha residência, tendo já em mente que iria entregar a arma no dia seguinte, a dona do estabelecimento ao qual conheço, depois que tudo se acalmasse. Foi quando os militares foram até a minha residência e fui detido. Não fugi e nem reagi. Só quero que entendam o outro lado, a minha versão que é diferente do que está sendo veiculado nas redes sociais. Agradeço a todos que compartilharem esse meu direito de resposta.”

Redação PNB

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