De acordo com reportagem do Intercept Brasil, o ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de matar a ex-vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, delatou à Polícia Federal (PF), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, como um dos mandantes do duplo assassinato.
Em março de 2018, Marielle e Anderson foram assassinados a tiros em uma emboscada, no Rio de Janeiro.
O advogado de defesa de Domingos Brazão, foi procurado pela reportagem, mas afirmou que não ficou sabendo da delação. Márcio Palma também afirmou que tudo que sabe sobre o caso é através da imprensa, pois pediu acesso aos autos e foi negado, sob a justificativa de que Brazão não era investigado.
Brazão sempre negou qualquer participação no crime.
O acordo de delação premiada firmado com a Polícia Federal, premiada precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O prazo dado pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, para elucidação do caso é até o mês de março.
O nome de Domingos Brazão já havia sido citado por Élcio de Queiroz, que dirigia o carro com Ronnie Lessa no momento dos assassinatos. Ele fez delação à PF no ano passado.
Domingis Brazão já havia sido investigado, antes da delação, pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) por atrapalhar as investigações do caso.
Crime
Marielle foi morta a tiros em 14 de março de 2018, na capital fluminense. A vereadora foi assassinada com quatro disparos na cabeça. O motorista do veículo, Anderson Gomes, foi atingido por três projéteis nas costas e também morreu na hora.
Redação PNB



