Cannabis medicinal: Confira orientações da presidente da AMO, Associação de Apoio ao Paciente, Pesquisa e Desenvolvimento de Cânhamo e Cannabis Medicinal, primeira entidade do gênero no Vale do São Francisco  

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A ciência já se rendeu aos inúmeros benefícios da cannabis para a saúde humana, e por esta razão, cresce o número de especialistas médicos indicando o uso da substância para diferentes terapias.

Porém, contra a substância potente em ganho de qualidade de vida, bem estar e saúde pesam o preconceito e a desinformação da sociedade, que precisam ser desconstruídos através de uma mobilização que informe os êxitos e combatam prejulgamentos baseados, muitas vezes, em crenças morais e religiosas.

Vamos pensar sobre isso e conhecer sobre o assunto? Quem sabe, você não se beneficie ou a alguém que ama a partir da informação, arma poderosa contra o preconceito?

A cannabis é uma planta cujo uso medicinal é conhecido há milênios. Uma substância que possui mais de 400 substâncias químicas, sendo que 60 delas se classificam na categoria de canabinoides, isto é, ativam os receptores canabinoides presentes no corpo humano.

O PNB conversou com Dra. Kiara Cardoso, farmacêutica, Doutora em Farmacologia pela UNICAMP. Presidente e fundadora sa AMO, Associação de Apoio ao Paciente, Pesquisa e Desenvolvimento de Cânhamo e Cannabis Medicinal, primeira entidade do gênero no Vale do São Francisco.

“Algumas substâncias químicas presentes na cannabis, chamadas de canabinoides, vem sendo amplamente utilizadas em tratamentos de problemas de saúde. O THC (tetra-hidrocanabinol), por exemplo, é um dos principais componentes psicoativos presentes na planta e também é o mais potente. Há também o CBD (canabidiol), que não é um psicoativo e apresenta propriedades terapêuticas, com indicações para uma variedade de enfermidades e aplicações terapêuticas. A cannabis medicinal tem eficácia em casos como autismo infantil, carcinoma, distonia, dor crônica, depressão, encefalopatia, epilepsia, esclerose, esquizofrenia, fibromialgia, paralisia cerebral, Parkinson, transtorno de desenvolvimento e mais uma gama de enfermidades que podem ser tratadas com a planta” afirmou Dra. Kiara.

Com sede em Curitiba (PR), a AMO – Associação de Apoio ao Paciente, Pesquisa e Desenvolvimento de Cânhamo e Cannabis medical, tem uma atuação pioneira no Vale do São Francisco, com firme propósito social e científico.

“A AMO desenvolve uma iniciativa inédita na região do Vale do São Francisco, inserida no bioma Caatinga, considerado um dos melhores biomas nacionais para o cultivo da Cannabis. Nossa entidade se compromete não apenas com pesquisas científicas de ponta na área medicinal, mas também com estudos específicos de tropicalização de sementes. Esses estudos visam adaptar diversas variedades de sementes a este bioma singular. Estamos empenhados em facilitar o acesso dos pacientes a medicamentos, oferecendo acolhimento e visando à melhoria da qualidade de vida. Com uma missão fundamentada no “AMOr”, sigla que combina Amor e cânhAMO, a AMO abre novos caminhos tanto para os pacientes quanto para a história da Cannabis no Brasil. Além de seu compromisso com a facilitação do acesso aos tratamentos, a AMO será uma pioneira na condução de estudos científicos para a adaptação das variedades de sementes à região, prometendo auxiliar ativamente no cenário do uso medicinal da Cannabis no país,” detalhou a presidente.

Para mais informações sobre a AMO, entre em contato com (41) 9 9993 1538 e siga o perfil no Instagram: associação_amo  

Redação PNB

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