Polícia Federal deflagra operação contra ministros de Bolsonaro; ex-ajudante de ordens, Filipe Martins foi preso pela PF

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Na manhã dessa quinta-feira (8), a Polícia Federal (PF) iniciou mais uma operação que atinge diretamente alguns aliados do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). Os alvos da ação os ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres. Além deles, alguns aliados políticos do ex-chefe do executivo federal também são alvo da operação.

A ação policial investiga a participação dessas pessoas nos atos antidemocráticos do dia oito de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

Na operação de hoje, a PF irá cumprir ao menos quatro mandados de prisão. Dois dos alvos desses mandados tiveram seus nomes revelados: Filipe Martins e Marcelo Câmara. O primeiro é um ex-assessor especial de Bolsonaro e o outro é um coronel do Exército e ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República. Câmara, inclusive, foi citado no inquérito que investiga a questão dos presentes recebidos por Bolsonaro.

O ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência no Governo Jair Bolsonaro, Filipe Martins foi preso.

Operação Tempus Veritatis

A Operação Tempus Veritatis investiga uma organização criminosa que teria atuado para manter Bolsonaro no poder por meio de uma tentativa de golpe Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, segundo a PF.

Ao todo, a PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, de se ausentarem do país, e a obrigação de entregar os passaportes no prazo de 24 horas.

Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal e estão sendo cumpridos nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

Redação PNB, com informações BNews

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