A Secretaria de Serviços Públicos (Sesp) se manifestou sobre a situação apresentada por uma leitora do PNB que flagrou trabalhadores do serviço de capina circulando pelas ruas do bairro Country Club, em Juazeiro, em uma carroça.
Ela se disse chocada com a cena registrada na tarde de ontem (28) e criticou a gestão municipal por permitir o uso do transporte de tração animal, prática já proibida em muitos municípios brasileiras e rechaçada por defensores da causa anima, e também questionou as condições em que os trabalhadores atuam.
A Secretaria de Serviços Públicos (Sesp) informou “que é disponibilizado diariamente um ônibus, saindo da secretaria, no início do expediente, para levar os seus servidores para seus respectivos locais de trabalho, ao final do expediente o veículo recolhe os servidores e transporta novamente até a sede da secretaria. Além disso, o município também dispõe de vale-transporte para o deslocamento dos servidores.”
Sobre o uso da carroça pelos trabalhadores na tarde de ontem, a Sesp não explicou.
No instagram do Portal Preto No Branco, seguidores que defendem a causa animal e são responsáveis por ONGs repudiaram a cena.
“Estou chocada com esta cena!”
“Estou chocada com esta cena!”, este foi o comentário de uma leitora do PNB que flagrou na tarde desta quarta-feira (28), funcionários que trabalham no serviço de capina do município sendo transportados em uma carroça, no bairro Country Club, em Juazeiro.
No vídeo gravado pela leitora, aparecem quatro homens em cima da carroça. Eles circulam pelas ruas do bairro, utilizando o transporte de tração para realizar o serviço de capina.
“Funcionários da prefeitura fardados, no sol, se deslocando em cima de uma carroça, para realizar o serviço? Coitado desse animal, coitados destes trabalhadores! Eita Juazeiro diferenciada,” ironizou a leitora.
“Além da sobrecarga para o animal, a cena denuncia também condições precárias de trabalho,” acrescentou.
Redação PNB
Para a população, o animal explorado, usado para carregar peso dos outros, é nada, é somente uma ferramenta, um ‘motor” que não sente cansaço, não sente medo, não sente fome.
Para muitos, ele está cumprindo a missão para a qual o animal foi criado.
Uma crueldade sem tamanho aceita pacificamente pela sociedade “evoluída”.