“Têm pacientes desistindo de fazer suas radioterapias”: denunciam pacientes do TFD, que estão sem transporte em Salvador; órgão prometeu, mas não providenciou o conserto do veículo

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Pacientes do TFD- Tratamento Fora do domicílio de Juazeiro, Norte da Bahia, voltaram a cobrar da Secretaria Municipal de Saúde, o transporte necessário para os atendimentos em hospitais e clínicas, em Salvador, onde fica a casa de apoio do programa. Há 15 dias, o veículo apresentou problemas mecânicos. um problema constante, segundo os usuários.

No último dia 26 de fevereiro, o PNB ouviu o órgão municipal que “lamentou os transtornos vivenciados pelos pacientes do TFD” e confirmou a informou que o carro havia apresentado defeito na sexta-feira (23).

A Sesau garantiu que o transporte havia sido encaminhado para manutenção e garantiu que já estava adotando providências, junto à empresa, para a troca do automóvel.

No entanto, até o momento, nenhuma providência foi tomada e os usuários continuam sem o veículo. Eles contam que muitos pacientes oncológicos estão deixando de fazer as sessões de radioterapia, por falta de recursos para pagarem o transporte.

“Não aguentamos mais esse descaso com nós pacientes da casa do TFD. O carro da casa que leva a gente para os hospitais já tem mais de 15 dias que quebrou e disseram aqui na casa que viria um carro novo, pois aquele não tinha mais condições de rodar aqui em Salvador. Tem pacientes desistindo de fazer suas radioterapias porque não têm dinheiro para ir. Não sabemos mais o que fazer. Já procuramos a Secretária de Saúde e nada foi resolvido. Soubemos que o carro foi para Petrolina, pois é de uma locadora. Por que essa locadora não manda outro? Teremos que desistir dos nossos tratamentos? Clamamos por ajuda,” apelou uma paciente.

Estamos, novamente, encaminhando a reclamação para a Sesau.

Reclamação anterior

“Eu como paciente estou aqui para fazer uma denúncia do descaso que está acontecendo na casa do TFD em Salvador. O carro que estava parado a quase dois meses voltou a funcionar, mas não aguentou 30 dias e já está quebrado de novo. Tem pessoas aqui gastando, sem ter, 40 reais por dia com transporte. Em um média dá mais de 1.000 reais. O carro está com vários defeitos, inclusive o piso está com um buraco que dá para ver o chão. O piso está podre. Um absurdo. Além disso também tem o calor, pois o veículo não tem ar condicionado e o vidro não abre. Estamos passando por muitas dificuldades aqui”, criticou um usuário.

Redação PNB

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