Durante o final de semana foram registrados dois homicídios em Juazeiro. Na noite de sábado (16), a vítima foi Fábio Gonzaga Braz, 42 anos. Ele foi atingido por disparos de arma de fogo, no bairro Tancredo Neves. Já na madrugada de domingo (17), Jonas Gomes foi assassinado no bairro Alto da Aliança, também vítima de disparos de arma de fogo.
Os dois crimes que denunciam a violência na cidade, expõem também a falta de estrutura da Polícia Civil de Juazeiro.
De acordo com informações de populares, que entraram em contato com o PNB, o veículo que faz a remoção dos corpos, o conhecido “rabecão”, passou cerca de 5 horas para chegar até o bairro Tancredo Neves, que fica próximo a delegacia da PC, para remover o corpo de Fábio Gonzaga.
“Uma cena absurda. O corpo ficou praticamente toda a madrugada no local do crime, que aconteceu antes da meia noite. O o “rabecão só chegou perto das cinco horas da manhã. Os policiais militares ficaram presos no local, esperando a remoção do corpo, enquanto poderiam atender a outras ocorrências. Isso sem falar no corpo exposto em frente a uma residência do bairro durante toda a madrugada. Falta de respeito com o cidadão, o dono da casa, e também com o próprio morto e seus familiares,” analisou um popular.
Outra pessoa que presenciou a cena, e pediu para não ser identificada, também criticou a falta de estrutura da polícia judiciária, em Juazeiro.
“Se demoraram para remover um corpo em um bairro que fica perto da sede da PC, imagine se fosse na zona rural do município? O pior que não vemos ninguém falando sobre isso, sobre este descaso do Governo do Estado com Juazeiro. Só existe um rabecão na área da coordenadoria da Polícia Civil de JuazeiroImagine para os moradores do bairro onde ocorreu o crime, principalmente para os donos da casa onde o morto caiu, dormirem com uma cena desta? E os PMs têm obrigação de velar corpos?”, questionou o cidadão.
Lembrando que além de Juazeiro, a Coordenadoria Regional de Polícia Técnica também atende aos municípios de Sento Sé, Sobradinho, Casa Nova, Remanso, Curaçá, Campo Alegre de Lourdes e Pilão Arcado.
Perguntamos: Existe apenas um veículo para fazer a remoção de corpos em toda a região? Quantos peritos atuam nos plantões da 17 Coorpin?
Estamos encaminhando esses questionamentos para a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública da Bahia.
Redação PNB



