Após cobrança de permissionário, Prefeitura de Juazeiro se manifesta sobre paralisação da obra de requalificação da Feira do Alto do Alencar

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Em contato com o Portal Preto no Branco, nesta segunda-feira (25), o feirante Paulo Henrique cobrou a continuidade da requalificação do pátio da feira do bairro Alto do Alencar, em Juazeiro, Norte da Bahia. De acordo com ele, a obra está parada há quase um mês.

O PNB procurou a Prefeitura de Juazeiro e a gestão municipal informou “que a obra da feira do Alto do Alencar precisou ser paralisada devido à mudança na fundação do projeto, pois não encontra equipamento na região que execute a fundação prevista. Assim o município está solucionando junto com a Caixa a melhor solução possível.”

Reclamação

“No mês passado, a gestão municipal anunciou que havia iniciado a obra da Feira do bairro Alto do Alencar, mas pararam os trabalhos há cerca de 24 dias. Tiraram os feirantes do pátio apenas para informar para a mídia que estavam fazendo mais uma obra em Juazeiro. Mas a verdade é que essa obra nem começou, porque só cercaram o pátio, cavaram um buraco e pararam os trabalhos. Por tanto, queremos cobrar a continuidade dessa obra, porque a prefeita informou que essa obra seria entregue em média até julho. Mas como entregar uma obra em julho, se tem quase um mês sem nem executar a obra?”, questionou.

Paulo Henrique destacou ainda que, com o início da requalificação do pátio da feira, os feirantes foram transferidos para uma das ruas do bairro, o que tem causado diversos transtornos para os permissionários.

“Nos colocaram para trabalhar no meio da rua, sem apoio nenhum, com a cara e a coragem. Durante a noite do sábado passa caminhão de lixo e carro de morador passando no meio das bancas e quebrando tudo, e quando chegamos no domingo para trabalhar, temos que remendar nossas bancas. Além disso, também tem motos passeando por dentro da feira, podendo atropelar criança, senhoras e senhores de idade. Já solicitamos o apoio e fiscalização da Guarda Municipal, e da AMTT, e em reunião disseram que iriam dar todo o suporte necessário para gente trabalhar, com instrução aos moradores e com a interdição do trânsito com cavaletes, mas desde quando saímos do pátio para a rua, nunca apareceu ninguém, inclusive ninguém da AMA esteve no local”, criticou.

Paulo Henrique concluiu cobrando providências à gestão municipal e agilidade na conclusão da obra.

“Então, eles estão um pouco se lixando para a gente, estão brincando com os feirantes, achando que nós não temos compromisso, que nós não somos trabalhadores. Então, queremos que a gestão tomem providências, pois a nossa vontade é de, logo mais, derrubar aquela grade, botar aquele barro para dentro do buraco de novo e voltar a trabalhar no pátio, porque nós estamos no meio da rua. Nós estamos sofrendo”.

Redação PNB

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