Após manifestação de estudantes, Secretaria de Educação da Bahia fala sobre falta de climatização no Colégio Estadual Paulo José de Oliveira, em Juazeiro

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Após reclamações e reinvidicações dos estudantes do Colégio de Tempo Integral Professor Paulo José de Oliveira, localizado no bairro Padre Vicente, em Juazeiro, Norte da Bahia, sobre transtornos que a comunidade escolar vem passando na instituição desde que as aulas foram iniciadas em fevereiro, a Secretaria de Educação da Bahia se manifestou em nota.

Veja na íntegra 

Em relação ao Colégio Estadual Paulo José de Oliveira, o Núcleo Territorial de Educação do Sertão do São Francisco (NTE 10), com sede em Juazeiro, informa que:

-Não procede a informação de falta de alimentação escolar.

-O recurso para compra de alimentos é repassado diretamente para as escolas, que fazem a aquisição através do sistema de Credenciamento e Chamada Pública, garantindo maior transparência na aquisição dos produtos. Estes recursos e, também, as despesas executadas estão disponíveis para consulta de qualquer cidadão, através do sistema Transparência na Escola, disponível para acesso público no Portal da Educação (http://escolas.educacao.ba.gov.br/escolas).

-Acionou a empresa responsável pela instalação dos aparelhos de ar-condicionado para execução do serviço até o final desta semana.

-Já está em trâmite a contratação de duas funcionárias para trabalhar no preparo da alimentação escolar, três para serviços gerais e dois para a recepção.

-Quanto ao mobiliário para o restaurante estudantil, informa que o processo de licitação para compra está em trâmite.

Reclamações 

Na quarta-feira (17), em protesto, os estudantes decidiram deixar de frequentar as aulas até que os ares-condicionados sejam instalados. .

“Nós só vamos voltar a frequentar as aulas quando eles instalarem os aparelhos de ar-condicionado nas salas. Os alunos estão indo para cumprir o horário, mas nós não vamos enquanto não resolverem a situação. Não aguentamos mais estudar no calor”, declarou o estudante.

Na terça (16), os estudantes alertaram sobre os problemas na  instituição.

“No nosso colégio está faltando merenda escolar e no refeitório estão faltando mesas e cadeiras. Além disso, os ar-condicionados ainda não foram instalados, sendo que as aulas tiveram início há 2 meses. Também estão faltando funcionários para limpeza na escola. Os alunos é que estão organizando as salas. Também está faltando um segurança nos corredores da escola, pois alguns alunos ficam perturbando e vandalizando outras salas”, contaram.

Em março, os alunos já haviam reclamado que a instituição ainda não tinha sido entregue oficialmente e não estava preparada para receber alunos e professores, pois faltam equipamentos no refeitório e climatização nas salas de aula.

“Atualmente, os professores não conseguem ministrar as aulas devido à falta de ar condicionado nas salas e à indisponibilidade do restaurante estudantil, o que nos priva da alimentação adequada. O refeitório está sem os equipamentos, as salas sem nenhum ventilador, ar ou qualquer outro meio de ventilação. Essa realidade tem impactado significativamente a vida dos alunos, prejudicando nosso desenvolvimento acadêmico. Desde o início deste ano letivo, ainda não tivemos uma aula sequer”, reclamou o aluno Francisco Arthur Fonseca do Nascimento.

Ele e os demais alunos da instituição pediram na ocasião que o governo do estado “agilize o que falta no colégio, principalmente o restaurante estudantil, porque sem lanche é impossível e também que disponibilizem os ares condicionados, ou ao menos, ventiladores,” reivindicou Francisco Arthur.

Na ocasião, o NTE-10 informou que os aparelhos de ar condicionado já chegaram na unidade escolar e seriam instalados até o início de abril.

Redação PNB 

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