Vacinar é preciso: Bahia registra 3.259 casos de SRAG e óbitos por gripe em 2024

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Dados da diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia mostram que, somente em 2024, foram notificados 3.259 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) hospitalizados, um aumento superior a 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

A Vigilância Epidemiológica do município de Feira de Santana registrou 10 mortes causadas pela gripe, entre janeiro e março deste ano.

Segundo o órgão, metade dos pacientes que foram a óbito tinham algum tipo de comorbidade e do total, apenas duas tinham registro de vacina.

Ainda de acordo com a Vigilância Epidemiológica, as mortes provocadas pela gripe foram em pessoas na faixa dos 30 anos e três eram crianças, com menos de dois anos.

Os órgãos de saúde alertam para a necessidade da vacina, que evita formas graves da doença, internações e óbitos.

Ampliação

Segundo anúncio feito pelo Ministério da Saúde, na quarta-feira (1º), todas as pessoas com mais de 6 meses de idade poderão se vacinar contra a gripe. Com a ampliação, a pasta busca garantir uma maior cobertura vacinal e, consequentemente, uma redução nas complicações e internações causadas pela gripe. A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para evitar surtos e garantir a saúde da população durante as estações do outono e inverno.

Com a mudança, os estados e municípios têm autonomia para definir os públicos, de acordo com seus estoques de vacina. Na Bahia, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), a cobertura vacinal para Influenza gira em torno de 18,5%, com 886.592 doses aplicadas.

Mesmo com a ampliação para todas as pessoas acima de 6 meses, o Ministério da Saúde ressalta a importância de proteger os grupos mais vulneráveis a complicações da gripe, como gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais.

Redação PNB

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