A Casa Cores, de Petrolina- PE foi selecionada no programa nacional ACOLHER+

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Com Iniciativa do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), o edital inédito selecionou 12 projetos e mais 3 para o cadastro reserva do programa capitaneado pela Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ em ação conjunta com a Gerência Regional de Brasília da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A parceria tem o intuito de investir no acolhimento de pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade – em decorrência de discriminação por identidade de gênero, orientação sexual e/ou características sexuais.

Dentre os projetos selecionados para o Acolher+ em todo o país, estão instituições como a Casa FloreSer, do Maranhão; a CasaNem, no Rio de Janeiro; o Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego (CAERR), em Alagoas; a ONG Construindo Igualdade, no Rio Grande do Sul; a Casa Miga, no Amazonas; a Casarão Brasil Associação LGBTI, em São Paulo; a Casa Rosa, no Distrito Federal; entre outras.

A política pública é resultado de um debate para promover mais dignidade, cidadania e saúde para pessoas LGTBQIA+, que começaram a ter mais visibilidade desde o começo desta gestão de governo, segundo Pedro Matias. “É, para gente, um momento muito oportuno e único. Fomos chamados para o diálogo, para poder fazer tudo isso acontecer”, contou o coordenador. A expectativa dele é de que, a partir do Programa Acolher+, iniciativas de acolhimento gerem impacto ainda mais significativo para a população LGBTQIA+ de todo o país.

Criado em dezembro de 2023, pela Portaria nº 755/2023, o Programa Nacional de Fortalecimento das Casas de Acolhimento LGBTQIA+ compõe a Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+. A finalidade é proteger, promover e defender os direitos de pessoas em situação de vulnerabilidade social. A execução do projeto tem apoio da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec).

“Esse programa nasceu com a expectativa de que os planos, as ações e o desenvolvimento de projetos do Poder Executivo observem a importância da institucionalização das políticas públicas para as pessoas LGBTQIA+”, declarou a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat.

Para a nós do sertão de Pernambuco é fortalecedor! Somos a única casa de acolhimento do Estado de Pernambuco, o que nos orgulha.

O acolher+ vem somente nos fortalecer e fazer nosso projeto crescer! É fruto de um trabalho feito em coletividade e em rede, juntamente com as instituições que somos afiliadas, como a Rede LGBT do Interior de Pernambuco, Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais-ABGLT, e principalmente a Rede Brasileira de Casas de Acolhimento- REBRACA, que nos abraçou e fortalece nosso movimento, comemora a presidenta da ong Cores, Alzyr Brasileiro.

Ascom

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