Veja dicas para amenizar efeitos da baixa umidade do ar

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tem emitido constantes alertas para a baixa umidade do ar em municípios da região Norte da Bahia e cidades do Sertão do São Francisco, como Juazeiro e Petrolina.

O Inmet classifica os alertas para baixa umidade em três níveis: Perigo Potencial (amarelo), Perigo (laranja) e Grande Perigo (vermelho), com as respectivas umidades relativas de 30% a 40%, 20% a 30% e 12% a 20%. Esses alertas visam chamar atenção para riscos associados à baixa umidade, como incêndios e problemas respiratórios. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a umidade relativa do ar esteja entre 50% e 60% para condições ideais de saúde.

A baixa umidade do ar, ou seja, sobre a quantidade de vapor d’água contido na atmosfera em relação à quantidade máxima que poderia suportar nessa mesma temperatura (ponto de saturação), provoca desconforto quase imediato, com ressecamento das mucosas e risco de infecções. 

Nos períodos de longa estiagem característicos do final do inverno, a umidade do ar cai muito e fica mais alta nos dias quentes de verão, por causa da evaporação que ocorre depois das pancadas de chuva.

A condição do ar, além de dificultar a dispersão de gases poluentes, que agravam a situação, provoca o ressecamento das mucosas das vias aéreas, tornando a pessoa mais vulnerável a crises de asma e a infecções virais e bacterianas. Baixa umidade do ar deixa também o sangue mais denso por causa da desidratação e favorece o aparecimento de problemas oculares e alergias. Mesmo quando a temperatura sobe, o ar seco faz seus estragos, pois acelera a absorção do suor pelo ambiente e resseca a pele.

Quanto mais quente o ar nos períodos nos períodos de longa estiagem, menor a umidade do ar.

O horário crítico, em geral, ocorre entre 15h e 16h. Quando o nível cai para menos de 30%, os prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes: dor de cabeçarinites alérgicassangramento nasal, garganta seca e irritada, sensação de areia nos olhos que ficam vermelhos e congestionados, ressecamento da pele, cansaço.

Algumas precauções podem preservar nossa saúde e melhorar a qualidade de vida especialmente nos períodos em que a umidade do ar está baixa.

Veja dicas para amenizar esses problemas: 

Cuidados pessoais

  • Lave as mãos com frequência e evite colocá-las na boca e no nariz;
  • Procure manter o corpo sempre bem hidratado. Portanto, beba bastante água, mesmo sem sentir sede. Na hora do lanche ou da sobremesa, dê preferência a frutas ricas em líquidos, como melancia, melão e laranja, por exemplo. Em especial, fique atento à hidratação das crianças, idosos e dos doentes;
  • Aplique soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar o ressecamento;
  • Evite a prática de exercícios físicos entre 10h e 16 h;
  • Use produtos para hidratar a pele do rosto e do corpo, pelo menos depois do banho e na hora de deitar;
  • Coloque chapéus e óculos escuros para proteger-se do sol;
  • Aproveite o vapor produzido pela água quente durante o banho para lubrificar as narinas

Cuidados com o ambiente

  • Ponha toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores nos aposentos, principalmente nos quartos de dormir;
  • Evite aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar condicionado, pois o ressecamento das mucosas aumenta o risco de infecções oportunistas das vias aéreas;
  • Mantenha a casa sempre limpa e arejada. O tempo seco aumenta a concentração de ácaros, fungos e da poeira em móveis cortinas e carpetes;
  • Procure não usar vassouras que levantam o pó por onde passam. Se não for possível utilizar aspiradores, utilize panos úmidos;
  • Ligue os ventiladores de teto para cima. Ligados para baixo, levantam a poeira que se mistura no ar que vc vai respirar;
  • Deixe o carro em casa, sempre que possível; aproveite para dar uma caminhada quando for percorrer distâncias menores;
  • Não queime lixo nem provoque queimadas por descuido ou desatenção.

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