“Abasteça em Juazeiro! Abaixe o preço, Petrolina”: Leitor destaca que preço do combustível em Juazeiro está mais baixo que os praticados nos postos de Petrolina

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O leitor do PNB, Gilmar Alves Santana, em contato com nossa redação, chamou atenção para a diferença de preço do combustível entre Juazeiro, Norte da Bahia, e Petrolina, Pernambuco. Ele criticou a conhecida “cartelização” entre os postos nas duas cidades vizinhas e informou que, neste mês de agosto, o preço do combustível na cidade baiana caiu: “São quase R$0,61 (quarenta centavos) de diferença entre o preço praticado até o dia 05/08/2025, que era de R$6,61 (preço linear no centro da cidade, diga-se de passagem).

“Desde que retornei ano passado para Petrolina e Juazeiro, já sabia de um problema seríssimo por aqui, o preço dos combustíveis automotivos, em especial a gasolina. Posso afirmar que temos o preço mais exagerado em um raio regional abrangente. Mas por que isto? Ora se não o famoso cartelização, que é o ACORDO ENTRE EMPRESAS do mesmo ramo de atividade para evitar a concorrência mútua e garantir a regulação de preços de vendas. Os preços exagerados também ACONTECIAM em Juazeiro. Só que está semana de agosto, aleluia! Em Juazeiro, o preço começou a cair. E começou a cair em um preço considerável, são quase R$0,61 (quarenta centavos) de diferença entre o preço praticado até o dia 05/08/2025, que era de R$6,61 (preço linear no centro da cidade, diga-se de passagem). Acredito que baixa desse preço tem a ver com o aumento recente da mistura do etanol anidro à gasolina A, que formam a gasolina C. Mas é um valor de queda muito considerável, pois o aumento de 27 para 30% do anidro, que tem um preço na usina mais barato, não propiciaria toda essa queda. Quero dizer, essa queda deve ter outros fatores relacionados, pois a expectativa de queda nos preços era de R$0,11. Será que os proprietários de Postos estão preocupados com a sociedade juazeirense? Duvido muito. Acho que eles não sabem precificar inicialmente essa transição (da mistura e da aquisição junto às distribuidoras, como chegar ao preço de venda). Já em Petrolina, terra dos impossíveis, é impossível verificar que os proprietários dos Postos Varejistas têm essa preocupação, de pensar na sociedade, de pensar nos consumidores de baixa renda. Aliás, são eles que giram o comércio local, em uma alucinada circulação de carros e motos, é que muitos são usados para prestarem serviços à sociedade da região. Mas esses consumidores só são premiados com preços exorbitantes. R$6,75 a R$6,79 é um absurdo, extrapola a ideia de que a cidade de Petrolina é boa para se viver. Só para exemplificar a cartelização em Petrolina, existe uma rede de postos com duas filiais em Petrolina, um localizado no Bairro Atrás da Banca e o outro na Cohab Massangano, que praticam o preço de R$6,79. Porém, a matriz de Afrânio e outra filia de Rajada, mais distantes de uma distribuidora de onde buscam a gasolina, o preço é de R$6,35. Se alguém confrontar que a diferença de preços entre Petrolina e juazeiro tem a ver com o ICMS, imposto estadual, já rechaço enfatizando que a legislação desse imposto, tem a cobrança na sistemática monofásica e a Base para calcular é a mesma para todo o país, que atualmente é de R$1,47 o litro de gasolina. Finalizando, em relação a Petrolina, solicito manifestação do Ministério Público – PE, do PROCON – PE, do Sindicato dos Postos Varejistas, sobre essa precificação absurda da gasolina”, relatou Gilmar Alves Santana, cidadão petrolinense e juazeirense.

Redação PNB

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  1. O Brasil só vai melhorar quando tiver um Presidente de verdade que tenha pulso firme e coragem pra derrubar os sistemas corrompidos acabar com as máfias, gangues e quadrilhas infiltradas no sistema aí sim acabar essa situação de consumidores pagarem preços absurdos nos combustíveis porque tem alguém que não concorda que o colega vendeu mais barato então tem que obedecer as ordens de alguém só porque quem diz os preços não é o proprietário e sim o cartel eu espero ver em breve um Presidente semelhante ao Nayib Bukele no Brasil e que Deus nos livre dessa maldição

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