Moradores do bairro Sol Levante, em Juazeiro, denunciam má gestão e suposto desvio de recursos por parte da associação comunitária

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Um grupo de moradores do bairro Sol Levante, em Juazeiro, procurou o Portal Preto no Branco para relatar problemas que a comunidade vem enfrentando. Conforme os relatos, além de viver sob a ameaça de um processo judicial de reintegração de posse, a comunidade também está sendo prejudicada pela própria associação comunitária, que deveria representar seus interesses.

“Além da ameaça de perder nossas casas, a própria associação, que deveria estar do nosso lado, está contra nossa luta. O presidente da Associação de Moradores, Gilson, está nos impedindo de ter acesso à associação e usurpou uma quantia de mais de R$ 12 mil que deveria ser usada para contratar advogados, resolver documentos e até viagens, se necessário. Em agosto, ele chegou a anunciar que a associação só tinha R$ 80,00 em caixa, sendo que, no último dia 24, a associação iniciou um cadastramento, no qual o presidente cobrou valores de cada membro da família, inclusive filhos a partir de 15 anos, arrecadando em um único dia mais de 400 cadastros. Além disso, em cerca de 10 dias a associação recebeu Pixs de doações de políticos e empresários, ultrapassando R$ 11 mil. No entanto, ele utilizou parte do dinheiro em gastos pessoais, como roupas, sapatos, bebidas e lanches, e prestou contas apenas à diretoria, de portas fechadas, alegando que os valores se referiam a arrecadações desde fevereiro, o que foi contestado por nós”, denunciou uma moradora.

O grupo afirma ainda que os moradores pediram a prestação de contas, mas não obtiveram resposta: “Já estamos há um mês nessa luta e até recorremos à União das Associações, na pessoa do senhor Domingos Sérgio, mas ele fez ouvido de mercador e não tomou nenhuma atitude”, relatou outra moradora.

Diante disso, a comunidade decidiu se organizar.

“Formamos uma comissão e conseguimos ter acesso ao estatuto, que prevê o afastamento do presidente através de uma assembleia geral, desde que seja convocada por 1/5 dos sócios com as mensalidades em dia”, explicou outro morador.

No entanto, os moradores alegam que até esse direito vem sendo dificultado: “No início, as pessoas pagavam a mensalidade normalmente ao tesoureiro, o senhor Cassimiro, e recebiam os recibos. Mas de repente os recibos deixaram de ser emitidos, e agora não temos como comprovar que estamos em dia. Isso impede a formação da assembleia e mantém o presidente no cargo”, afirmou Rose Borges.

Para a comunidade, a situação é insustentável: “Estamos sendo lesados por alguém que deveria nos representar legalmente. Pedimos ajuda, queremos apenas transparência e justiça para que a comunidade não continue sendo enganada”, concluiu a moradora.

O grupo informou ainda já foram prestados Boletins de Ocorrência na Delegacia de Polícia (documentos foram enviados para nossa redação).

O PNB entrou em contato com o presidente da associação não respondeu nossas mensagens. Continuamos aguardando uma resposta.

Redação PNB

2 COMENTÁRIOS

  1. Infelizmente essas associação e uma vergonha e dirigida por domingo, assim vive todas no município o cara e um irresponsável não sabe nem lê, e tá a frente de um órgão desse e uma baderna ele trata todas desse jeito faz de conta que nada está acontecendo,o castelo branco vive uma desgraça com os tanuri tomando de conta sem deixar ter eleições e do ver o estado da associação do castelo branco uma vergonha

  2. No bairro nossa senhora das grotas tem funcionários de uma empresa de asfalto vinda de salvador vivendo em condições indignas de um serviço humano…

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