“O local está fechado e ninguém aparece”: usuários enfrentam dificuldade para recarregar cartão e criticam precariedade de ônibus da linha Juazeiro/Petrolina

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Usuários do transporte coletivo interestadual que faz a linha Juazeiro/Petrolina, operado pela empresa Joafra, estão enfrentando dificuldades para recarregar os cartões de passagem. Um passageiro entrou em contato com o Portal Preto no Branco para relatar a situação e afirmou que, desde o início da semana, não consegue fazer a recarga do cartão.

“O local onde a gente fazia a recarga, a Setranvasf, está fechado. Desde segunda-feira, nada funciona. Pelo que parece, a Setranvasf deixou o prédio para cortar custos, já que a Joafra deixou de operar em Juazeiro e agora só funciona na linha de Sobradinho e na interestadual. Mas não sabemos ao certo o que aconteceu”, declarou.

Segundo ele, há um comunicado no prédio informando que uma funcionária responsável por fazer as recargas estaria circulando entre o terminal e o Camelódromo, mas ela não tem sido vista no local.

“O aviso diz onde procurar, mas quando a gente vai atrás, não encontra ninguém. Essa funcionária era para estar ali, no terminal, circulando com a maquininha portátil de recarga. Mas desde o começo da semana eu não a encontro. Já fui cinco vezes em horários diferentes, até perto da saída dos ônibus, e nada. Fico esperando uns vinte minutos e ninguém aparece”, acrescentou.

O passageiro conta que a falta de recarga tem causado transtornos aos usuários que dependem do serviço.

“Se a gente tenta pagar em dinheiro, o motorista quase nunca tem troco. Aí o que parece um problema pequeno vira uma dor de cabeça. Dez viagens viram um real que a empresa, com certeza, não quer abrir mão.”, relatou.

Ele também criticou a situação dos ônibus que fazem o trajeto Juazeiro/Petrolina.

“Os ônibus estão em mau estado, vivem atrasando, e às vezes os horários são ‘queimados’. É o mesmo tipo de problema que a gente via quando a Joafra ainda operava as linhas de Juazeiro. Parece que nada muda”, concluiu.

Encaminhamos as reclamações para a Setranvasf e para a empresa Joafra em busca de esclarecimentos.

 

Redação PNB 

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