O artista plástico juazeirense Ledo Ivo protagonizou mais uma episódio que chamou atenção dos moradores do bairro Centenário, onde também reside o escultor.
No final da manhã desta sexta-feira (5), após perceber que uma equipe da Secretaria de Serviços Públicos estava retirando uma estrutura de ferro que ocupava a Praça Américo Tanuri, Ledo Ivo foi tomar satisfação, tentando intimidar os trabalhadores, chegando a ameaçá-los com uma faca.
“Estamos sendo ameaçados pelo Ledo Ivo. Ele, com uma faca, querendo ameaçar o povo. Muito violento ele. Quebrou todo equipamento nosso. Veio com violência pra cima da gente, sacando uma faca”, contou um trabalhador.
“Ele agrediu verbalmente os trabalhadores que estavam cumprindo ordens da SESP, sendo bastante agressivo e chegou a apontar uma faca para intimidá-los. A retirada do trambolho que ele largou na praça já era um pedido antigo dos moradores”, relatou uma pessoa que presenciou a cena.
De acordo com a equipe, um morador que passava pelo local interveio em defesa dos trabalhadores e Ledo Ivo também o ameaçou com a arma.
“Um morador foi nos defender e ele apontou a faca. O rapaz chegou pra defender a gente e ele tentou esfaquear. Se não fosse esse morador, ele tinha feito uma arte”, disse o servidor.
Acionada, a Guarda Civil Municipal abordou o artista plástico e em seguida o liberou.
Reincidência
Em maio passado, a Prefeitura de Juazeiro iniciou a retirada das peças de Ledo Ivo, que estavam na Praça Américo Tanury, no bairro Centenário, e em outros pontos da cidade. O artista chegou a reagir e a praticar atos de vandalismo ateando fogo nas árvores da praça e ameaçando moradores.
Segundo informações da Secretaria de Ordem Pública e Habitação (SOPH), ao todo, foram retiradas 12 esculturas apenas da Praça Américo Tanury. Também foi retirada a escultura do “Ovo”, localizada no contorno do bairro Novo Encontro.
Ainda conforme o órgão, as peças foram removidas e encaminhadas para o depósito municipal.
“A medida atende a uma recomendação do Ministério Público, considerando o acúmulo desordenado de obras públicas ao longo de diversas gestões, sem regularização ou respaldo legal”, declarou a SOPH.
Redação PNB



