Em contato com o Portal Preto No Branco nesta segunda-feira (12), instrutores do programa “Educa Mais Bahia”, da Secretaria da Educação do Estado (SEC), relataram que estão há mais de 2 meses sem receber pelos serviços prestados nas oficinas educativas realizadas em instituições da rede estadual de ensino de Juazeiro.
“O programa é excelente e necessário para a formação dos alunos de tempo integral. No entanto, os gestores precisam olhar para ele com mais respeito e valorização. Nos inscrevemos com muita empolgação para contribuir com a formação destes estudantes e há mais de 2 meses de trabalho nossos pagamentos não foram realizados. Somos profissionais e trabalhamos porque precisamos”, relatou um instrutor que pediu para não ser identificado.
Uma instrutora reclamou da falta de informações dos representantes do programa em Juazeiro.
“Não sabemos a quem recorrer para obter alguma informação sobre os pagamentos. Ninguém nos dá uma previsão e nem justifica nada sobre este atraso. Os diretores das escolas não têm culpa da situação, pois o programa tem uma coordenação que não se comunica com a gente”, queixou-se.
Nos procuramos a coordenação do programa que nos informou que “o mês de abril já está encaminhado para pagamento. A coordenação alegou que houve “pendências na documentação de alguns voluntários, mas conforme documento oficial, a planilha de pagamento para todos os gestores foi encaminhada”. A coordenação disse ainda que escolas de Uauá e Sento Sé já foram pagas.
“Quando a SEC autoriza o pagamento, temos uma carência de pelo menos oito dias úteis para que o benefício caia na conta. Está sendo feito um convênio entre a SEC e o banco para que tudo seja resolvido com mais brevidade. Para pagamento do mês de maio, enviamos os termos de validação na última sexta feira (9), dentro do prazo estabelecido pela Secretaria de Educação. Entendemos a necessidade dos voluntários e logo todos receberão. Pedimos a compreensão dos voluntários.
Educa Mais Bahia
As oficinas educativas ocorrem sob orientação pedagógica, dentro da perspectiva de sua contextualização com o território de pertencimento e o projeto de vida dos estudantes. A ação acontece dentro dos próprios espaços escolares, bem como de centros comunitários, bibliotecas públicas, praças públicas e museus, entre outros locais, a partir de parcerias com órgãos e instituições públicas ou privadas. As atividades envolvem cultura e arte; esporte e lazer; cultura digital; educação financeira e para o consumo; comunicação e uso de mídias; educação ambiental; direitos humanos; práticas de prevenção aos agravos à saúde; e alimentação saudável, dentre outras.
Redação PNB