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Profissionais do Hospital Regional de Juazeiro continuam cobrando pagamento do complemento do piso salarial:”A enfermagem não aguenta tanto descaso com os profissionais”

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Nesta quinta-feira (22), profissionais de enfermagem que atuam no Hospital Regional de Juazeiro, região Norte da Bahia, voltaram a cobrar o pagamento do complemento do piso salarial. Em contato com o Portal Preto no Branco, os profissionais informaram que apenas alguns trabalhadores receberam o retroativo que estavam há dois meses sem receber.

“Após vários questionamentos sobre a data do pagamento e nenhuma resposta, fomos surpreendidos por, alguns funcionários recebendo o pagamento e outros não. Muitos não receberam, na verdade, a maioria mesmo não recebeu. Nem entraram em contato conosco. A enfermagem não aguenta tanto descaso com os profissionais.” Declara um profissional

Reclamação

No dia 13 de agosto, o PNB foi procurado pelos profissionais da enfermagem do Hospital Regional de Juazeiro, que segundo eles, a instituição não havia feito o pagamento do salário retroativo referente aos meses de maio e junho, em atraso há mais de dois meses.

“Mais uma vez estamos indignados com o setor administrativo do Hospital Regional de Juazeiro. Até o momento, não recebemos o pagamento do retroativo referente aos meses de junho e julho. Todo mês sai no Diário Oficial que o estado fez o repasse e, quando cobramos, a única resposta que temos é que “o repasse não foi realizado”. Todo mês é a mesma coisa. A enfermagem está cansada de só trabalhar e não receber o salário determinado por lei. Queremos respostas verdadeiras e pagamento na data certa”, cobram.

Os profissionais reclamam ainda das condições de trabalho no HRJ.
“Nós trabalhamos com carga horária sobrecarregada, muita cobrança, abuso de poder, pressão psicológica e assédio por parte da “liderança”. Mesmo assim, não recebemos o que de fato é nosso. Todo mês ficamos nessa humilhação, sem nenhuma informação, à mercê deles que nunca têm resposta para nada”, acrescentam.

Encaminhamos a reclamação para a gestão do HRJ e aguardamos uma resposta.

Redação PNB

Bahia possui 81,43% de candidaturas negras e 34% de candidaturas femininas, de acordo com TSE

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, em seu portal de estatísticas, o percentual de candidaturas negras e femininas para as Eleições Municipais 2024. Os dados form divulgados na terça-feira, 20 de agosto, e podem ser atualizados conforme julgamento dos registros de candidaturas. Na Bahia, 4ª maior colégio eleitoral do país, o percentual de candidaturas negras, considerando pretos e pardos, chega a 81,43% (28.255 candidatos e candidatas). Já as candidaturas femininas chegam a 34%, o equivalente a 11.672 candidaturas registradas para os cargos de Prefeito e Prefeita, Vice-Prefeito e Vice-Prefeita  e Vereador e Vereadora.

A ferramenta dispõe de vários filtros disponíveis para o cidadão consultar a informação desejada de forma intuitiva e dinâmica.

Perfil de Candidaturas por cargo

Para o cargo de Prefeito(a), na Bahia, 84% das candidaturas são masculinas (962) e 16% femininas (177); para Vice-Prefeito, são 920 homens (79%) e 239 mulheres ( 21%). Já  para o Cargo de Vereador, o perfil de candidaturas é masculino (65%), com 21.145 pedidos de registros. As mulheres representam  35%, com 11.256 pedidos.

Quando consultado o filtro raça/sexo por cargo, os resultados obitdos são de 65,49% de candidatos a Prefeito e Prefeita negros,  71,09% a Vice-Prefeito e Vice-Prefeita e 82,36% a Vereador e Vereadora.

Fundo Especial de Financiamento de Campanha 

De acordo com a Resolução TSE 23.607/2019, os partidos devem distribuir o Fundo Especial de Financiamento de Campanha para candidaturas femininas e de pessoas negras nos seguintes percentuais: para as candidaturas femininas o percentual corresponderá à proporção dessas candidaturas em relação a soma das candidaturas masculinas e femininas do partido, não podendo ser inferior a 30%. Já para as candidaturas de pessoas negras o percentual corresponderá à proporção de mulheres negras e não negras do gênero feminino do partido; e homens negros e não negros do gênero masculino do partido.

Lei das Eleições

A Lei 9.504/97 determina, em seu artigo 10, paráfrafo § 3o, que cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo. A medida tornou-se obrigatória a partir da sanção da minirreforma eleitoral, em 2009.

Ascom

Mega-Sena sorteia prêmio estimado em R$ 30 milhões nesta quinta-feira

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A Mega-Sena pode pagar prêmio estimado em R$ 30 milhões para quem acertar as seis dezenas do concurso 2765, que será realizado nesta quinta-feira (22).

O sorteio ocorre a partir das 20h, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Caixa. As apostas podem ser feitas até 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5

 

Redação PNB

Núcleo Regional de Saúde participa do 1º Congresso Internacional sobre Mudanças Climáticas e suas Consequências em Territórios Semiáridos

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O Núcleo Regional de Saúde terá o prazer de participar do “1º Congresso Internacional sobre Mudanças Climáticas e suas Consequências em Territórios Semiáridos”, que será realizado de 20 a 23/08/2024, na Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVASF em Juazeiro-Ba. Este importante evento reunirá especialistas, pesquisadores e profissionais de diversas áreas para discutir os impactos das mudanças climáticas em regiões semiáridas e explorar estratégias para mitigar seus efeitos.

Durante o congresso, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde –CIEVS NORTE, do Núcleo Regional de Saúde Norte, apresentará a palestra “Interfaces entre a atuação do Vigidesastres e às emergências em saúde por desastres naturais”. A participação incluirá a exposição sobra a atuação do CIEVS NORTE frente alterações climáticas e situações de desastres naturais que podem afetar a saúde das populações que vivem em áreas semiáridas, com ênfase em doenças relacionadas ao clima.

Um dos destaques da apresentação do CIEVS NORTE será a discussão sobre a importância dos Planos de Preparação e Resposta às Emergências em Saúde Pública, cujo objetivo é estabelecer diretrizes nas fases de preparação, monitoramento, resposta e reestruturação das emergências em saúde pública decorrentes de desastres naturais e/ou tecnológicos.

Além das palestras, nossa equipe terá a oportunidade de colaborar com pesquisadores internacionais, discutir políticas públicas eficazes e identificar oportunidades para futuras pesquisas e projetos conjuntos (Dr Pedro Alcântara).

A participação no congresso não só destacará o compromisso deste Núcleo Regional Norte com a saúde pública e as mudanças climáticas, mas também oferecerá valiosas perspectivas sobre como melhorar a resiliência das populações semiáridas diante dos desafios ambientais. A troca de informações e a colaboração com especialistas de diferentes regiões ajudarão a fortalecer a abordagem integrada para enfrentar os impactos das mudanças climáticas na saúde.

O Núcleo Regional de Saúde reafirmará seu compromisso com a promoção de soluções sustentáveis e a proteção da saúde das comunidades vulneráveis, e esperará continuar contribuindo para o avanço do conhecimento e das práticas que enfrentarão os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Ascom

Brasil já perdeu 33% das áreas naturais de seu território

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A cobertura e o uso da terra pela ação do homem no Brasil continuam a mudar aumentando os riscos climáticos, aponta um mapeamento divulgado, nesta quarta-feira (21), pela MapBiomas. De acordo com o estudo que analisa dados de 1985 a 2023, o país já acumula um saldo negativo de 33% das áreas naturais de seu território, que incluem a vegetação nativa dos biomas, superfície de água e áreas naturais não vegetadas, como praias e dunas.

“A perda da vegetação nativa nos biomas brasileiros tende a impactar negativamente a dinâmica do clima regional e diminui o efeito protetor durante eventos climáticos extremos”, explica o coordenador geral do MapBiomas, Tasso Azevedo.

Nos últimos 39 anos, o Brasil perdeu 110 milhões de hectares dessas áreas, o que equivale a 13% do território do país, os outros 20% já haviam sofrido mudança anteriormente. Esse resultado também leva em consideração o mapeamento de vegetação nativa recuperada a partir de 2008, quando Código Florestal foi regulamentado pelo Decreto nº 6.514 que estabeleceu mecanismos de sanção e compensação por danos ambientais.

Municípios

Enquanto no território de 37% dos municípios brasileiros houve ganho de vegetação nativa, 45%, ou seja, quase metade dos 5.570 municípios do país tiveram saldo negativo na cobertura de área natural no período. Os outros 18% se mantiveram estáveis entre 2008 e 2023, ou seja, o saldo entre o ganho e perda das áreas naturais foram menores que 2% ao longo do período.

“A vegetação secundária já está classificada como floresta, incluída na área nativa em 2023. Então, ele pode ter sido desmatada ou teve uma queima severa e foi mapeada como pastagem, mas depois que ela recupera ela volta a ser considerada como floresta”, informou o coordenador técnico da Mapbiomas, Marcos Reis Rosa.

Os dados da Coleção 9 de mapas anuais de cobertura e uso da terra foram consolidados a partir do monitoramento de 29 mapas com análises, por exemplo, da cobertura do solo e uso da terra, a partir de diferentes recortes de território, como biomas, municípios, terras públicas e privadas. Na publicação, há novos mapas como o recorte de fitofisionomias, que são as características das vegetações regionalizadas, por exemplo.

Biomas

A partir desse volume de informação, os pesquisadores chegaram à conclusão de que o Brasil manteve até 2023 apenas 64,5% da vegetação nativa, além das superfícies de água e áreas naturais não vegetadas, como praias e dunas, que correspondem a 2,5% do seu território. Dos 110 milhões de hectares de vegetação nativa suprimida, 55 milhões de hectares foram na Amazônia, 38 milhões de hectares no Cerrado, a Caatinga perdeu 8,6 milhões de hectares e 3,3 milhões de hectares perdidos estão no Pampa.

No Pantanal houve uma perda significativa na superfície de água, que em 1985 representava 21% dos 15,1 milhões de hectares do bioma no Brasil. Em 2023, a água passou a representar apenas 4% do território pantaneiro. Já as áreas de vegetação herbácea e arbustiva aumentaram de 36% em 1985 para 50% do bioma em 2023

De acordo com o pesquisador Eduardo Vélez Martin, os dados disponibilizados na plataforma Mapbiomas permitem compreender a dinâmica territorial de maior ou menor aceleração da taxa de perda ao longo do tempo. “A gente vê por exemplo que o Cerrado e o Pampa têm uma perda proporcional muito alta, praticamente em torno de 27% e 28% do que tinha em 1985. Isso mostra uma tendência muito grande e acelerada de mudança nesses 39 anos, em contraste com outros biomas, por exemplo o Pantanal”, diz.

Florestas públicas


Pela primeira vez, foi realizado um recorte na perda de cobertura vegetal das florestas públicas não destinadas, ou seja, aquelas em que a União ainda não definiu o uso da terra, como Unidades de Conservação, Terras Indígenas e concessões florestais e que representam 13% da Amazônia Legal. Atualmente, essas florestas ainda mantêm 92% de sua área coberta por vegetação nativa.

Já nas florestas públicas destinadas, as Terras Indígenas são as áreas mais preservadas no país, onde a perda de vegetação nativa foi equivalente a menos de 1% em 39 anos. Elas correspondem a 13% de todo o território nacional.

Áreas privadas

As áreas naturais sofreram maior impacto em propriedades privadas, onde a perda foi de 28% em 39 anos. No total de 281 milhões de hectares convertidos pela ação do homem até 2023, 60% está em propriedades privadas. Houve uma expansão de 228% das áreas que foram convertidas em agricultura e 76% nas que passaram a ser pastagem, depois de 1985.

Quando o relevo é analisado, foi observada uma diferença entre a zona rural e áreas urbanas. Terras mais planas foram mais afetadas no campo, onde regiões com inclinação de 0 a 3% perderam 20% de sua cobertura nativa. Já nas zonas urbanas, as áreas de encostas, com inclinação superior a 30%, foram as que sofreram redução da vegetação nativa, uma média de 3,3% ao ano.

“Essa informação sobre a declividade pode ser um dos fatores para entendimento de outros processos como os erosivos, deslizamentos, infiltração da água no solo. Então, quando a gente pensa em risco climático, o tipo de terreno também é fundamental para pensar em zoneamento e áreas destinadas à conservação”, conclui a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e da Mapbiomas, Bárbara Costa.

Agência Brasil

Após reclamações, 76ª CIMP e SESP se manifestam sobre falta de Segurança e iluminação pública do Loteamento Nova Juazeiro

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Após moradores do Loteamento Nova Juazeiro, em Juazeiro, reclamarem da falta de iluminação pública na rodovia que dá acesso ao bairro e a falta de rondas policiais na comunidade, a 76ª Companinha Independente de Polícia Militar e a Secretaria de Serviços Públicos de Juazeiro se manifestam em nota.

A 76ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) / Juazeiro informou que “A Polícia Militar da Bahia está comprometida em garantir a paz e a tranquilidade nas comunidades, trabalhando diuturnamente mediante a realização de um planejamento operacional embasado em vários fatores, sempre com o intuito de oferecer uma resposta mais efetiva a comunidade e no âmbito deste planejamento estratégico, há um enfoque mais acentuado nas áreas que enfrentam desafios de maior complexidade e que registram um maior volume de ocorrências.
No que diz respeito à denúncia destacada no Portal Preto no Branco concernente ao Loteamento Nova Juazeiro, queremos assegurar que o patrulhamento preventivo no referido bairro compõem o rol de ações desenvolvidas por esta CIPM, todavia, cientes da obrigação de adequar as nossas atividades as necessidades do cidadãos, intensificaremos nossos esforços para ampliar a regularidade e frequência das nossas rondas. Reforçamos nosso compromisso de trabalhar em conjunto com a comunidade e as autoridades, visando criar um ambiente mais seguro e protegido para todos os cidadãos.
Estamos plenamente empenhados em combater essa realidade, garantindo
que todos os membros da nossa comunidade possam viver com a tranquilidade e a
segurança que merecem”.

Em nota a Secretaria de Serviços Públicos de Juazeiro também se posicionou sobre a reclamação. A SESP informou que “a demanda de iluminação será incluída na programação da equipe. Lembrando que as demandas de iluminação devem ser relatadas através do Disk Luz que funciona no número (74) 3612-4006, de segunda a sexta, de 8h às 17h. Dessa forma, será gerado protocolo de acompanhamento”.

 

A reclamação

Segundo um morador, o principal acesso ao bairro é pela rodovia BA-210 que se encontra sem nenhuma iluminação.

“O principal acesso ao bairro encontra-se em completa escuridão. O fato de pagarmos nossos impostos nos dá legalidade para cobrar pelos serviços básicos os quais são essenciais. Este loteamento por ser afastado da área central, precisa ter serviço de segurança, aqui não transita nenhuma viatura da polícia fazendo rondas, não temos nenhum tipo de segurança. Estamos completamente abandonados pelo poder público”, declarou um morador.

Redação PNB

Atendimento do SAAE de Juazeiro é alvo de críticas, e moradora do Itaberaba relata: “10 dias correndo atrás de um serviço”; SAAE responde

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Em contato com a redação do PNB, Cristiana Gonçalves, moradora do bairro Itaberaba, em Juazeiro, reclamou do atendimento do SAAE para desentupir o esgoto na Rua Maranhão, na comunidade.

“Faz 10 dias que estamos correndo atrás do SAAE para desentupir o esgoto aqui de casa que está atrapalhando os comércios, porque ninguém aguenta mais o fedor e os mosquitos”, declarou ela.

Segundo a moradora, em um dos atendimentos do SAAE, ela foi informada de que o carro estaria na rota, mas até o momento o problema não foi solucionado.

Encaminhamos a reclamação para o Serviço de Água e Saneamento Ambiental de Juazeiro. Em resposta o SAAE informou que “essa demanda já foi encaminhada para o setor com o objetivo que eles tomem as providências o mais breve possível”.

Redação PNB

Defesa Civil Alerta será usado nas barragens do Rio São Francisco

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O novo sistema de alertas de desastres da Defesa Civil Nacional, o Defesa Civil Alerta, será utilizado em situações de risco envolvendo barragens. A ampliação da tecnologia é o próximo passo do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e órgãos vinculados. A previsão é que a ferramenta seja aplicada, inicialmente, em 21 das 27 barragens do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

As 21 barragens do PISF estão localizadas nos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará e possuem sistemas de monitoramento e alerta definidos, além de Planos de Ação de Emergência (PAE), o que vai facilitar a implementação do Defesa Civil Alerta.

“Ainda precisamos definir como será a interação dos operadores das barragens com o sistema de alertas e com a defesa civil do município”, disse o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do MIDR, Armin Braun, destacando a importância da ferramenta. “Com a tecnologia, esperamos chegar no maior número de pessoas possível para, de fato, proteger a população e salvar vidas. Entendemos que as pessoas que estão sob risco de rompimento de barragem precisam do nosso olhar”, concluiu.

O Defesa Civil Alert, foi criado em parceria com o Ministério da Comunicações, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e quatro operadoras de telefonia, utiliza a rede de telefonia celular para emitir um alerta de desastre em mensagem de texto, com aviso sonoro, suspendendo qualquer conteúdo em uso na tela do usuário. O alerta também vai funcionar nos celulares em modo silencioso. Com o novo sistema, os residentes em áreas de risco vão receber as mensagens sem a necessidade de qualquer cadastro prévio.

No dia 10 de agosto, o Defesa Civil Alerta foi enviado para 11 municípios brasileiros, marcando o início do teste piloto do novo sistema de alertas de desastres da Defesa Civil Nacional, que terá duração de 30 dias, após essa fase, o projeto será implementado de maneira gradativa no restante do país.

Redação PNB, com informações Defesa Civil

 

Especialista alerta sobre problemas bucais que podem afetar a saúde geral

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As doenças periodontais, infecções que afetam a gengiva e o osso de suporte dos dentes, são fatores de risco para as principais enfermidades que acometem a população mundial: doenças cardiovasculares e o diabetes.

Estudos recentes revelam que tem sido cada vez mais frequente a abordagem integrada da odontologia e medicina na busca e entendimento das conexões entre as doenças. As complicações, invariavelmente surgem com o acúmulo de placa bacteriana na superfície dos dentes e gengivas. Na sequência, as bactérias periodontais entram na corrente sanguínea e aumentam os níveis dos mediadores inflamatórios, provocando o risco cardiovascular.

De todas as doenças periodontais, a periodontite é certamente a de maior poder destrutivo do aparelho de suporte dos dentes e também a que apresenta a ligação de mão dupla mais forte com o diabetes. A presença de doença periodontal pode dificultar o controle glicêmico em pacientes com diabetes, aumentando o risco de complicações, a exemplo de neuropatia, retinopatia e doença renal.

De acordo com a cirurgiã-dentista e especialista em Periodontia pela UNESP- SP, Silvia Borges, o primeiro passo para evitar as doenças periodontais é a prevenção, através de um rigoroso controle de higiene bucal e das visitas frequentes ao dentista. “O diagnóstico baseia-se em um exame clínico com inspeção e exploração do periodonto, além de avaliações radiográficas. O tratamento, feito no consultório odontológico, se dá com uma série de procedimentos para a total desinfecção oral, seguido de um programa de manutenção periodontal e orientações para um rigoroso cuidado domiciliar de higiene bucal. Casos avançados podem requerer antibióticos e cirurgia”, ressaltou.

Silvia Borges, que também é especialista em Implantodontia, pela ABO Bahia, alerta ainda que a periodontite também pode estar relacionada a doenças não transmissíveis,a exemplo de obesidade, diversos tipos de câncer, artrite reumatoide e complicações da gravidez. “O tratamento e a prevenção eficazes das doenças periodontais não só melhoram a saúde bucal, mas também podem ter um impacto significativo na saúde geral. Investir em uma abordagem multidisciplinar na saúde pode levar a melhores resultados para os pacientes, promovendo uma vida mais saudável e de qualidade”, concluiu a especialista.

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