Exposição “Abrindo o relicário” faz uma viagem ao tempo e nos transporta para uma Juazeiro do InÍcio do século XX

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Enchente, 1919

Imagine voltar no tempo e passear pelas ruas de Juazeiro-BA entre as décadas de 1910 e 1970, essa viagem será possível através da fotografia. Está disponível a exposição fotográfica online ‘Abrindo o Relicário’, que reúne imagens da cidade de Juazeiro-BA entre as décadas de 1910 e 1970.

As fotografias fazem parte do acervo de fotografias do Arquivo da Profª Maria Franca Pires (1921-1988), que está localizado no Departamento de Ciências Humanas da Universidade do Estado da Bahia. “O relicário é um local ou recipiente onde guardamos e preservamos relíquias, coisas de grande valor, geralmente não material, mas familiar, histórico, cultural ou religioso. Também lembranças e memórias, que nos são importantes.”. explicou Larissa Paim, curadora do projeto.

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Mercado Municipal, localizado em frente a Praça Dr. Cordeiro de Miranda, Centro. Praça onde está localizada a escultura de São Tiago Maior. Início da década de 1930.

Considerando o Arquivo da professora Maria Franca Pires como tal, a exposição  literalmente abre o acervo fotografias antigas da cidade de Juazeiro-BA, legadas pela referida professora, de onde foram selecionadas 26 imagens que abrange o período entre as décadas de 1910 e 1970.

O trabalho é fruto de um projeto que teve como objeto de pesquisa o acervo de fotografias antigas de Juazeiro-BA iniciada pela curadora Larissa Paim em agosto de 2015, em decorrência do projeto de pesquisa da Universidade do Estado da Bahia, Campus III, O Arquivo da Professora Maria Pires: Memória, História Cultural e Pesquisa na Região de Juazeiro Bahia, que é coordenado pela Profª. MSc. Odomaria Bandeira.

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Praça Dr. José Inácio da Silva, popularmente conhecida como Praça da Misericórdia. Década de 1920. A inauguração do coreto e do jardim aconteceram em 21 de abril de 1923. Slide 5 Praça Desembargador Monteiro e coreto Parque Dr. Adolfo José Viana. Atual Praça da Bandeira. Parque inaugurado em 15 de novembro de 1927. Final da década de 1920.

A exposição Abrindo o relicário- possibilita o encontro com uma Juazeiro diferente, e em épocas distintas. A apreciação circunda o antigo cais, a movimentação comercial que acontecia ali, o mercado municipal, a arborização das praças e ruas, os antigos carnavais, as orquestras, o futebol, a ponte Presidente Eurico Gaspar Dutra, os vapores que ancoravam no cais e também cruzavam a ponte, os paquetes e balsas que faziam a travessia de pessoas e mercadorias. “Trata-se de um encontro com a memória da cidade que se apresentava de outra forma, é um encontro com o conhecimento, história, cultura e cotidiano de Juazeiro-BA expresso através da experiência fotográfica, que possibilitou a humanidade congelar um pedaço do tempo, um instante, uma cena, que não se repetirá jamais. As fotografias foram organizadas de forma cronológica. As informações sobre cada imagem são do próprio acervo e de livros que documentam a história da cidade.” acrescentou Larissa Paim.

Estação Ferroviária. Inaugurada em 15 de novembro de 1907 e demolida em 1953. Era situada na Rua Osvaldo Cruz, às margens do Rio São Francisco. Foi demolida para ligar os trilhos da via férrea a Ponte Presidente Dutra. Slide 1 Enchente, 1919 Slide 2 Rua Coronel João Evangelista, popularmente conhecida como Rua da 28. Década de 1920.
Estação Ferroviária. Inaugurada em 15 de novembro de 1907 e demolida em 1953.
Era situada na Rua Osvaldo Cruz, às margens do Rio São Francisco.
Foi demolida para ligar os trilhos da via férrea a Ponte Presidente Dutra.
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Enchente, 1919
Slide 2
Rua Coronel João Evangelista, popularmente conhecida como Rua da 28.
Década de 1920.

O acesso a exposição estará disponível até o dia 13 de julho. De acordo com Larissa Paim, o objetivo do trabalho vai além de promover o contato e a interação das pessoas com parte da história e memória da cidade. “A intenção é gerar conhecimento através do conteúdo das fotografias. Além disso, também dar visibilidade ao trabalho realizado pela professora Maria Franca Pires durante muitos anos. Para isso estou utilizando e experimentando o espaço eletrônico, que se configura também como um lugar onde podemos desenvolver a arte, principalmente por suas características de ser um espaço aberto, democrático e interativo”, ressalta.

Por: Yonara Santos
Informações: Larissa Paim

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