O presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia, Márcio Ângelo Ribeiro, publicou artigo no jornal A TARDE da última quarta-feira, 18. O texto é uma crítica à extinção do Ministério da Cultura (MinC), órgão que se tornou uma secretaria subordinada ao Ministério da Educação.
Márcio Ângelo é juazeirense e assumiu a presidência do Conselho estadual no ano passado, 2015.
O Secretário de Cultura de Juazeiro também escreveu sobre o fato e divulgou nota sobre o fim do MinC.
A decisão de extinguiu o Ministério da Cultura (MinC) e o incorporar a área à Educação foi do presidente interino Michel Temer.
Sobre o MinC
O Ministério da Cultura é um órgão da administração pública federal direta que tem como áreas de competência a política nacional de cultura e a proteção do patrimônio histórico e cultural.
Por meio das metas do Plano Nacional da Cultura, o MinC trabalha a concepção de cultura articulada em três dimensões: simbólica, cidadã e econômica.
A dimensão simbólica aborda o aspecto da cultura que considera que todos os seres humanos têm a capacidade de criar símbolos que se expressam em práticas culturais diversas como idiomas, costumes, culinária, modos de vestir, crenças, criações tecnológicas e arquitetônicas, e também nas linguagens artísticas: teatro, música, artes visuais, dança, literatura, circo, etc.
A dimensão cidadã considera o aspecto em que a cultura é entendida como um direito básico do cidadão. Assim, é preciso garantir que os brasileiros participem mais da vida cultural, criando e tendo mais acesso a livros, espetáculos de dança, teatro e circo, exposições de artes visuais, filmes nacionais, apresentações musicais, expressões da cultura popular, acervo de museus, entre outros.
A dimensão econômica envolve o aspecto da cultura como vetor econômico. A cultura como um lugar de inovação e expressão da criatividade brasileira faz parte do novo cenário de desenvolvimento econômico, socialmente justo e sustentável.