O único senhor da razão é o povo! – Por Ricardo Almeida

0

img-20161007-wa0024

“Numa eleição o cara (candidato a prefeito) lança o filho e a esposa candidatos à vereança, perderam.
Noutra lança a esposa, perdeu.

Numa eleição o candidato a vice, lança seu primo ( homem bom, digno e com um bom trabalho social), não se elegeu. Noutra, o empresário que recebeu seu apoio (bom candidato, diga-se), não se elegeu. Uma pré candidata à prefeitura, resolve ser candidata a vereadora e tem uma votação risível.

No final da campanha alguns candidatos a vereador, com o hábito da traição, abandonam seus candidatos à prefeito. Um conseguiu o emplacamento do carro, outro 25% do prometido. Por esse sinal, não faltou dinheiro na campanha.

Ela foi abastada, pois, certamente, outros fatos análogos, devem ter ocorrido.
Um grupo forte, acostumado a gerir a cidade, também fez parte do mesmo palanque, com toda força e entusiasmo.

Todos estavam juntos no último pleito. O que faltou, apoio político ou votos? Faltaram votos!!!
Querem mudar a política de Juazeiro? Assistam a entrevista de Fernando Veloso a um portal de notícias da região.

Vocês precisam mudar, diminuir a futilidade em grupos nas redes sociais, perceberem a superação do discurso ufanista e do discurso sem consistência. Os dois existiram no último pleito. Zerem o jogo, coloquem-se nos lugares que o resultado eleitoral, reservou a cada um, calcem as sandálias da humildade, superem a vaidade pessoal, o ego e a tara ( neste sentido mesmo) pelo poder.

Criem um ambiente de verdade, esqueçam a fofoca, da mesma forma como um grupo político superou um adversário que no passado lhe foi agressivo, abraçando-se com euforia à candidatura do antigo desafeto. Sirvam-se da boa vontade do povo (ela ainda existe), não se aproveitem dos incautos, sejam firmes nos bons propósitos, esqueçam a futrica e a pequenez, ou, então, não reclamem de ninguém, vejam os erros no interior de cada um e não nos outros, vejam os problemas que existem em suas casas e, depois, bem depois, vejam os defeitos das casas alheias.

Respeitem as pessoas e suas posições, respeitem a divergência, construam um projeto capaz de aglutinar tudo isso e, por fim, disputem uma eleição de verdade, interessada na cidade, no todo, não em suas casas, em suas residências”.

Por Ricardo Almeida – Advogado/Juazeiro-BA

DEIXE UMA RESPOSTA

Comentar
Seu nome