Professores, bancários, funcionários públicos, trabalhadores rurais, entre outros pararam na manhã desta quarta-feira (15) contra a Reforma da Previdência, proposta pelo presidente Michel Temer. Assim como em outras cidades do país, a manifestação fez parte do Dia Nacional de Paralisação.
Aproximadamente 900 pessoas participaram do ato que teve concentração na praça do Jacaré, centro da cidade, às 8h e ocorreu na rua dos bancos até as 12h. O movimento foi organizado pela APLB-Sindicato, Regional Norte. Participaram também o Movimento Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Sindicado dos Bancários de Juazeiro, dentre outras categorias.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Juazeiro, Maribaldes da Purificação, o movimento fortalece a luta por melhorias nas condições de trabalho. “Estes movimentos fortalecem cada vez mais as nossas lutas, somos contra esses ataques do governo Michel Temer e não podemos nos calar diante desses absurdos com nossos direitos, estamos nas ruas em forma de protesto e por melhores condições de trabalho”, disse.
Na ocasião, o Movimento Atingidos por Barragens (MAB) também protestou contra as privatizações na Petrobrás e da Embasa no estado da Bahia, além da retirada do pagamento dos Royalties das Hidrelétricas para a União, estados e municípios. “Essa riqueza gerada pelas hidrelétricas tem que ser distribuída com as comunidades que foram forçadas a sair de suas terras dando lugar aos grandes lagos. É com esse recursos que as comunidades têm a chance de se recuperar dos danos causados historicamente”, explica o militante Moisés Borges.
Da redação