O crime aconteceu em dezembro de 2015 e desde então a polícia não identificou quem matou a menina Beatriz, morta a facadas, em Petrolina.
Após coletiva concedida à imprensa de Recife-PE, pela delegada especialmente designada para as investigações do assassinato de Beatriz Angélica Mota, Gleide Ângelo, os pais da criança decidiram reunir os meios de comunicação da região do Vale do São Francisco para falar sobre o caso. A entrevista vai acontecer nesta quinta-feira (16), a partir das 15h, no auditório da OAB, subseção Juazeiro-BA.
Ao Portal Preto no Branco, Sandro Romilton e Lucinha Mota afirmaram que estão satisfeitos e otimistas com o trabalho da delegada Gleide Ângelo, que assumiu as investigações do caso um ano depois do crime. Os pais de Beatriz ainda declararam que a delegada deu outra dinâmica ao caso.
Ainda de acordo com Sandro e Lucinha, durante a coletiva eles pretendem fazer alguns questionamentos aos órgãos responsáveis pelas investigações e também outros esclarecimentos para a comunidade.
A delegada Gleide Ângelo afirmou que todas as informações passadas para a comunidade ontem, foram apresentadas antes aos pais da criança.
A polícia divulgou novas imagens do homem acusado de matar a menina Beatriz e conta com a participação da sociedade para chegar até o criminoso. Para isso disponibilizou meios de informar sobre a identificação e localização do homem. A delegada não tem dúvidas de que o homem da imagem é o assassino da garota Beatriz.
A polícia disse que o autor do assassinato se passou por um guardador de carros em uma rua, nas proximidades do local onde Beatriz foi morta. O homem escondeu a faca, seguiu em direção a escola, entrou no colégio e chegou ao bebedouro, onde a menina esteve depois que foi vista pela última vez em público. Gleide Ângelo acrescentou que ele permaneceu de dez a doze minutos no local até o tempo em que se encontrou com a menina.
“A gente tem um assassino que precisa identificar”, afirma a delegada que também menciona os telefones disponibilizados pela polícia para chegar até o autor do crime. O Disque-Denúncia fornece o (81) 3421-9595 e ainda o (81) 3719-4545 com recompensa de R$ 10 mil para quem ajudar a identificar o homem das imagens. Uma conta no aplicativo de mensagens WhatsApp também foi informada para facilitar as mensagens, no (87) 9 9911-8104, e ainda o telefone da ouvidoria da SDS, 181.
