O crime aconteceu em dezembro de 2015 e desde então a polícia não identificou quem matou a menina Beatriz, morta a facadas, em Petrolina.
A Repórter Suellem Fernandes, contratada pelo Portal Preto no Branco, participou nesta quarta-feira (15) da coletiva de imprensa onde foram apresentadas as últimas informações sobre o caso Beatriz. A entrevista aconteceu na sede da Secretaria de Defesa Social (SDS), no bairro de Santo Amaro, Área Central do Recife-PE.
Na ocasião, o órgão divulgou novas imagens do homem acusado de matar a menina Beatriz Mota, de sete anos, assassinada a facadas no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, Sertão Pernambucano, em dezembro de 2015. Apesar dessas novas imagens, a coletiva não apresentou grandes novidades sobre as investigações,
De acordo com a delegada especialmente designada para as investigações, Gleide Ângelo, o homem não é mais suspeito, e sim, acusado de cometer o crime. A polícia conta com a participação da sociedade para chegar até o criminoso e fornece meios de informar sobre a identificação e localização do homem. A delegada não tem dúvidas de que o homem da imagem é o assassino da garota Beatriz.
Os vídeos, de acordo com ela, foram trabalhados ao longo dos últimos meses para se chegar a uma melhor qualidade das imagens e a partir disso “deu a certeza da dinâmica” do crime, aponta. O autor do assassinato se passou por guardador de carros em uma rua, nas proximidades do local onde Beatriz foi morta. O homem escondeu a faca, seguiu em direção a escola, entrou no colégio e chegou ao bebedouro, onde a menina esteve depois que foi vista pela última vez em público. Gleide Ângelo acrescentou que ele permaneceu de dez a doze minutos no local até o tempo em que esteve se encontrou com a menina.
“A gente tem um assassino que precisa identificar”, afirma a delegada que também menciona os telefones disponibilizados pela polícia para chegar até o autor do crime. O Disque-Denúncia fornece o (81) 3421-9595 e ainda o (81) 3719-4545 com recompensa de R$ 10 mil para quem ajudar a identificar o homem das imagens. Uma conta no aplicativo de mensagens WhatsApp também foi informada para facilitar as mensagens, no (87) 9 9911-8104, e ainda o telefone da ouvidoria da SDS, 181.
Durante a coletiva, a delegada fez questão de dizer que todas as informações foram passadas antes aos pais da garota Beatriz “em respeito aos familiares”, frisou.
O CASO
A menina Beatriz Mota, de sete anos, foi morta com 42 facadas no colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde o pai trabalhava. Na ocasião, em dezembro de 2015, a menina estava com a família em uma formatura na escola. O corpo de Beatriz foi encontrado em uma sala nas dependências do colégio e desde então não foi identificado o autor do crime. De acordo com a delegada Gleide Ângelo, com a identificação do homem e prisão dele, vai ser mais preciso saber se ele agiu com ordem de algum mandante. Mas ela garante que o homem premeditou o crime.
INVESTIGAÇÃO
A chefe de polícia cientifica, Sandra Santos falou à nossa reportagem que não há indícios de que a escola teria ocultado imagens internas da unidade escolar e que o colégio tem contribuído nas investigações.
Veja no vídeo abaixo: