Enquanto a Polícia Civil de Pernambuco realizava uma entrevista coletiva para fazer algumas revelações sobre as investigações do assassinato Beatriz Angélica Mota em Recife-PE, distante 712 km de Petrolina, onde o crime aconteceu, em Juazeiro-BA a Ordem dos Advogados do Brasil, através da Comissão da Mulher Advogada, realizava uma Audiência Pública sobre o caso.
O evento foi realizado como parte das atividades do dia internacional da Mulher. A audiência aconteceu nesta quarta-feira (15), no auditório da OAB-subseção Juazeiro.
Os pais da criança, Sandro Romilton e Lucinha Mota participaram do evento, que também contou com a presença da vice-presidente da OAB/BA Ana Patrícia Dantas e Lia Barroso, presidente da comissão de proteção aos direitos da mulher na Bahia. Os delegados e promotores do caso também foram convidados para a audiência, mas não compareceram.
Em entrevista ao Portal Preto no Branco, o Presidente da OAB de Juazeiro, Aderbal Vagas, lamentou a ausência dos órgãos responsáveis pelo caso. “Infelizmente uns deram justificativa para não comparecerem, mas outros não. Apesar de termos enviado convites formais e depois pedido as confirmações de presença, obtivemos a indiferença como resposta. Acho que isso é um desrespeito não só com a OAB, mas também com a sociedade. Ficamos surpresos quando soubemos que os fatos novos estavam sendo divulgados na capital pernambucana, longe de onde fica o local do crime e de onde os pais da criança moram. Por que essas informações foram divulgadas em Recife se a OAB convidou esses órgãos com antecedência para que eles apresentassem essas informações durante essa sessão pública?”, questionou o presidente.
Aderbal Vagas declarou ainda que a OAB vai continuar acompanhando o caso. “Nós cumprimos nosso objetivo independente da presença dos órgãos, que é o de não deixar esse caso morrer e está sempre o deixando em evidência. E com a revelação desses novos elementos, com a criação da comissão, a OAB vai continuar acompanhando o caso. Não como uma instituição que investiga, mas fazendo as cobranças necessárias para a elucidação desse crime, junto com a sociedade”, informou o presidente da OAB de Juazeiro.
O portal também conversou com a vice-presidente da OAB/BA Ana Patrícia Dantas, que considerou a audiência extremamente positiva.”Essa ação foi muito importante, no sentido de dizer para as autoridades que a OAB está cobrando um resultado e no sentido de estimular a sociedade a também cobrar e não deixar esse crime bárbaro cair nas estatísticas. Nessa audiência decidimos que tanto a OAB, subseção de Juazeiro, quanto a ordem em nível estadual, vão acompanhar o caso e dar toda assistência para os pais da criança”, afirmou a vice-presidente da OAB/BA.
O Preto No Branco também conversou com os pais de Beatriz, que agradeceram a iniciativa da OAB. Na ocasião eles também falaram da divulgação das novas imagens do acusado e disseram que agora estão mais confiantes na elucidação do crime.
Sandro e Lucinha também pediram a colaboração da comunidade na divulgação das fotos do assassino. A Delegada Gleide Ângelo informou que não tem dúvidas de que o homem da imagem é o assassino da garota Beatriz.
“A gente tem um assassino que precisa identificar”, afirma a delegada que também menciona os telefones disponibilizados pela polícia para chegar até o autor do crime. O Disque-Denúncia fornece o (81) 3421-9595 e ainda o (81) 3719-4545 com recompensa de R$ 10 mil para quem ajudar a identificar o homem das imagens. Uma conta no aplicativo de mensagens WhatsApp também foi informada para facilitar as mensagens, no (87) 9 9911-8104, e ainda o telefone da ouvidoria da SDS, 181.
“..Ficamos surpresos quando soubemos que os fatos novos estavam sendo divulgados na capital pernambucana, longe de onde fica o local do crime e de onde os pais da criança moram. Por que essas informações foram divulgadas em Recife se a OAB convidou esses órgãos com antecedência para que eles apresentassem essas informações durante essa sessão pública?”, questionou o presidente.
Há muitos mistérios aí e, vamos pedir a Deus que não tenha ligação com aqueles que queriam colocar uma
pedra no caso.
Já espalham em grupos do Whatsapp que prenderam o suspeito. Este, se foi comandado por ‘gente grande’ de certo, morrerá em silêncio. Logo, a elucidação dos fatos não acontecerá.
Lamentável.