Farra do buffet: Governo da Bahia gastou mais de R$ 7 milhões com refeições com a Polícia Militar e Civil

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O Governo da Bahia gastou R$ 7,9 milhões*, em 11 meses, entre abril de 2016 e fevereiro de 2017, com “Fornecimento de Refeições e Buffet”. O valor, se repassado aos servidores, seria capaz de duplicar o auxílio alimentação do servidor da segurança pública, que é de R$ 9,00/dia.
A denúncia é do deputado estadual soldado Prisco (PPS) que pediu esclarecimentos quanto ao dado divulgado pelo site Transparência Bahia, indicando ainda, que municípios como Mairi, contando com pouco mais de dois servidores da segurança pública, teve gasto de R$ 101 mil reais com refeição, apenas no mês de outubro do ano passado.


Outras cidades como Sento Sé (R$ 59.184,00), Pilão Arcado (R$ 77.760,00), Barra (R$ 107.880,00), Belmonte (R$ 96.606,00), Valente (R$ 72.576,00), Campo Formoso (R$ 120.710,16), Ruy Barbosa (R$ 102.336,00) e Ipirá (R$ 150.401,28) também tiveram gastos com “Fornecimento de Refeições e Buffet”, respectivamente nos meses de junho, agosto, outubro, dezembro e maio. Somente no mês de dezembro de 2016, os gastos com a pasta chegaram a R$ 4,067 milhões.
O pedido de esclarecimento quanto aos gastos com buffet e refeições foi enviado à Governadoria do Estado da Bahia, na tarde de terça (21/03), e pretende ter respostas para questões, tais como: O que é considerado “Fornecimento de Refeições e Buffet” para a Secretaria de Segurança Pública? Há critérios ou limites de utilização da verba para este fim? Há algum servidor responsável pela fiscalização da utilização desta verba? O que justifica a realização de duas contratações sucessivas no mês de dezembro/2016, nos valores de R$ 2.297.375,08 e R$ 909.178,40 para o fornecimento de Buffet para o DAL (Departamento de Apoio Logístico), se cada unidade possui seu fornecimento próprio? Ou ainda, por que de gastos sucessivos nas Delegacias de Polícia do Interior?
O governo precisa explicar qual a análise técnica embasa o gasto anual médio de mais de R$ 7.000.000,00 (sete milhões de reais) no ano de 2016, apenas com esse tipo de contratação. Enquanto isso o governo alega não ter recursos para reajustar o valor do auxilio alimentação dos policiais e bombeiros militares.
* Fonte: site da Transparência Bahia

ASCOM ASPRA/JUAZEIRO

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