Em julho do ano passado, o Preto No Branco publicou uma reportagem sobre a situação de abandono em que se encontrava o cultural e histórico bairro do Angari, em Juazeiro(BA).
Flagramos animais soltos, muito lixo na beira do rio e o mato tomando conta da área. Um retrato do deszelo do poder público com o bairro dos pescadores e lavadeiras, inspiração de poetas e músicos juazeirenses.
Na época, mostramos a escultura do folclórico Nego d’água sufocada pelo matagal e com a estrutura rachada. No caminho que dá acesso a escultura, encontramos mato e lixo.
Oito meses depois, o ator de teatro Fabrício Fatel nos dá conta de que a falta de cuidado com aquele espaço continua a mesma. Na sua página do facebook ele fez um apelo a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes do município ” Socorro, Secretaria de Turismo, o Nego D’ água pede socorro! Está uma vergonha! Os turistas passam por constrangimento ao visitar o local. Eu mesmo senti vergonha. Esgoto, mato, lixo, ao redor da grande obra de Ledo Ivo”, denunciou o artista.
A figura lendária do Nego D’Água às margens do rio, bem que poderia ser um ponto turístico, um belo cartão postal da cidade. Poderia. Isso se a prefeitura tomasse conta do local e se a comunidade também fizesse sua parte. O lixo doméstico e os animais são particulares e denunciam a falta de consciência cidadã e desrespeitos ao espaços públicos.
Estamos encaminhando um pedido de esclarecimentos a assessoria da prefeitura.