Até que enfim: antigo prédio do CAPS em Juazeiro começa a ser murado pela proprietária do imóvel

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Problema resolvido para alegria dos moradores do bairro Expedito Nascimento e adjacências. No mês de julho do ano passado, o Portal Preto No Branco denunciou o abandono de um imóvel particular que vinha servindo de esconderijo para marginais e espaço para uso de drogas, ameaçando a segurança dos moradores do bairro Expedito Nascimento.

No local foram registrados assaltos e até tentativa de estupro. Na época a prefeitura nos enviou uma nota garantindo que iria notificar o proprietário para que o mesmo realizasse a limpeza e cuidasse do imóvel. 

A nota dizia ainda que, caso o proprietário não tomasse as providências, o imóvel poderia ser demolido e as despesas com a demolição e o recolhimento dos resíduos seriam atribuídas ao seu proprietário.

No início deste mês de março, a equipe do Preto No Branco voltou ao local e a situação permanecia a mesma. Os moradores do bairro também continuavam se queixando da vulnerabilidade do espaço. Nós conversamos com uma representante da família da dona do imóvel, Professora Joana Ramos, que nos afirmou ter sido o imóvel alugado pela prefeitura na gestão de Misael Aguilar para abrigar o serviço do CAPS- Centro de Atendimento Psico Social, onde funcionou por cerca de 13 anos.

Quando o município encerrou o contrato com a proprietária, na gestão do Ex-Prefeito Isaac Carvalho, para se mudar para outro imóvel particular, deixou o local bastante depredado “Quando nos entregaram a destruição lá era grande. Pedimos para que nos entregasse como receberam, ou seja, em condições de ser alugado novamente. Nós não tínhamos condições financeiras de reconstruir o imóvel. Depois de muito desgaste e de muita luta, a prefeitura nos indenizou com um valor pago em 15 vezes e muito abaixo do que era necessário para reconstruir o imóvel”, esclareceu Janete Ramos, irmã da proprietária.

Com o prédio totalmente deteriorado, sem condição de ser alugado, a família perdeu sua maior renda e não teve recurso para reconstruir o espaço ” Nossa  situação é de impotência. Se nós tivéssemos condições, já teríamos resolvido este problema que tanto nos causa aflição e aborrecimentos, disse Janete na época da entrevista.

Menos de um mês após nossa conversa com a família da proprietária, passando pelo local, percebemos que o imóvel está sendo murado. A família resolveu por um fim neste impasse e contratou mão de obra para fazer o serviço tão aguardado pelos moradores do Expedito Nascimento, que vivam inseguros com o abandono do espaço que servia a criminalidade.

Da redação Por Sibelle Fonseca

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