Na manhã de ontem(4) uma nota do Compir – Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial denunciou o que chamou de “abordagem violenta por parte da Polícia Militar”, contra José Rosa, presidente do bloco Filhos de Zaze, também representante da área de cultura no Conselho, e seu filho. De acordo com a denúncia, o fato aconteceu no bairro Kidé, no último dia 23 de março, quando o filho do ativista cultural foi abordado por policiais da Rondesp a poucos metros de sua casa.
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Nossa reportagem conversou na manhã de hoje (5) com José Rosa que, ainda indignado com a situação, disse que sempre respeitou e confiou na Polícia Militar e jamais esperava que um dia fosse uma vítima da corporação.
O Portal Preto No Branco entrou em contato com o Comando de Policiamento Regional Norte, que em nota enviada nesta tarde para a nossa redação, destacou o trabalho da Polícia Militar da Bahia e afirmou que qualquer ação que contrarie o perfil institucional definido pelo Comando Geral da PMBA, e Comando do CPRN, é um fato isolado que será devidamente apurado e corrigido, orientando o possível causador a procurar a Corregedoria da Pm para oficializar a denúncia, com o objetivo de que casos como esses não voltem a ocorrer.
Nossa reportagem também questionou sobre as providências adotadas em relação as denúncias ocorridas durante o carnaval de Juazeiro, em fevereiro passado. O CPRN informou que “estão em processo de apuração”.
Veja a nota na íntegra:
A Polícia Militar da Bahia é uma instituição centenária, permeada de valores tradicionais que pautam a atividade policial no combate da criminalidade, através de um conjunto de técnicas e métodos que visam garantir a ordem pública em seu aspecto preventivo e repressivo. Assim sendo, todas as abordagens policiais devem obedecer aos procedimentos legais constitucionalmente postos, no intuito de garantir a ação preventiva do policiamento ostensivo, que tem como objetivo máximo garantir uma comunidade tranquila. Neste diapasão, as milhares de abordagens policiais na cidade de Juazeiro visa uma intensificação no policiamento e, consequentemente, o bem estar da população. Portanto, o CPRN vem a público esclarecer o contido na nota do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Juazeiro (COMPIR), de 04 de abril de 2017, que a polícia adota um caráter preventivo de abordagem, sob os mais rigorosos parâmetros técnicos, contudo, em havendo qualquer fato de desinteligência que contrarie o perfil institucional definido pelo Comando Geral da PMBA, e Comando do CPRN, este será uma ação isolada que será devidamente apurado e corrigido, orientando o possível causador para que casos como esses não voltem a ocorrer. Informamos que qualquer pessoa que se sinta prejudicada deve procurar o CPRN. Assim sendo, o CPRN afirma seu compromisso com sua missão, ao tempo em que afirma que suas ações permanecem na busca da tranquilidade e paz social, trazendo “Um Norte para Todos na Corrente do Bem”.
