Farmácias populares de todo Brasil podem ser fechadas a partir de maio

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Desde 2016 já se ouvia falar que o programa Farmácia Popular seria encerrado pelo Governo Federal. Nesta semana o assunto voltou a ser comentado devido uma decisão tomada, na última sexta-feira (31), pelo Ministério da Saúde, junto com secretários estaduais e municipais, que fecharão as unidades próprias da Farmácia Popular.

Segundo o Ministério da Saúde, o governo não financiará mais o programa, o que acarretará o fechamento de aproximadamente 400 unidades em todo o país, a partir de maio. Ainda de acordo com o ministério, com a decisão as prefeituras podem optar por manter as unidades, desde que com recursos próprios.

A redação do Preto no Branco entrou em contato com a Assessora de Planejamento da Secretaria de Saúde de Juazeiro (SESAU), Ianni de Almeida para esclarecer como ficará o programa na cidade. De acordo com Ianni, a noticia foi veiculada na mídia, mas a SESAU ainda não foi informada oficialmente sobre o fechamento das Farmácias Populares. “Até o momento não recebemos comunicado oficial a cerca do fechamento do programa. Já fizemos contato com o Ministério da Saúde, mas ainda não obtivemos retorno sobre o assunto”, explica.

Questionada sobre a decisão do ministério da prefeitura optar por financiar as farmácias, Ianni disse que a SESAU precisa estudar a situação para não prejudicar a população. “Ainda não fomos comunicados, mas precisamos analisar com calma para que a população não seja prejudicada”, conta.

O Farmácia Popular foi criado em 2004, na gestão do então presidente Luís Inácio Lula da Silva. Dois anos depois, foi criado o Aqui tem Farmácia Popular, braço do programa em farmácias privadas. Atualmente são 34.583 farmácias credenciadas, distribuídas em 4.487 municípios.

Unidades do programa Farmácia Popular do Brasil vem sendo fechadas desde 2014, ao todo já foram encerradas 60 farmácias. Destas, 25 estão na Bahia, que também lidera a lista dos estados com mais fechamentos.

Da redação – Fernanda Marins
Com informações da Folha de São Paulo

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