
O umbuzeiro, também conhecido como imbú é uma planta nativa da caatinga, característica da região Semiárida brasileira, uma árvore frondosa, de copa densa, que produz sombra e um ambiente agradável. Conhecida como “Árvore Sagrada do Sertão”, é motivo de confraternização educativa e de estímulo à conscientização e às ações de preservação ambiental.
Por este motivo o Grupo Amigo de Luiz Gonzaga dedicou o final de semana para realizar o Plantio do Umbuzeiro no Rio São Francisco. Com a presença dos cantores e compositores Targino Gondim e Flávio Baião, do ator/artesão Afonso Conselheiro, empresário Diego Andrade, jornalista Ney Vital e de “Seu Targino(Pai de Targino Gondim) foi plantado o pé de umbu ao som da sanfona. A proposta é plantar uma árvore todo mês.
“Umbuzeiro velho “Veio” amigo quem diria que tuas folhas caídas tuas galhas ressequidas Íam me servir um dia/ Foi naquela manhãzinha quando o sol nos acordou que a nossa felicidade machucou tanta saudade que me endoideceu de amor/ Indiscreto passarinho solitário cantador descobriu nosso segredo acabou com nosso enredo/ Bateu asas e vou/ Hoje vivo pelo mundo tal o qual o vem-vem assobiando o dia inteiro quando vejo um umbuzeiro me lembro de você meu bem”…
Luiz Gonzaga, numa composição de João Silva homenageou o pé de Umbu!
No cenário de vegetação quase sem vida, sem comida, o umbuzeiro exibe fartura. O umbuzeiro é a única árvore verde no meio da caatinga. O segredo está embaixo da terra. As raízes têm batatas que funcionam como uma caixa d’água.
A água fica dentro da batata. E como são centenas de batatas enterradas, elas vão irrigando a árvore. As pesquisas calculam que um umbuzeiro grande chega a acumular 1.500 litros de água. É por isso que ele atravessa todo o período de seca verde e dando frutos.
Fonte de vitamina C e até de inspiração para os poetas nordestinos. Nesta época o umbu é a salvação.
Mas até o umbuzeiro está sofrendo com a seca extrema. Segundo um estudo da Embrapa, em algumas regiões do Nordeste, como no sertão pernambucano, de cada quatro umbuzeiros, apenas um consegue sobreviver.
Ascom