Universitários de outras regiões do país repudiam organização de encontro nacional que acontecerá, em Petrolina(PE)

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Acontecerá em Petrolina(PE), de 15 a 22 de julho, o 37º Encontro Nacional de Estudantes de Pedagogia, evento de caráter científico, político e cultural, promovido pelos DA e DCE da UPE- Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina. O encontro é aberto a todas as pessoas interessadas na temática da discussão, com foco nos estudantes de pedagogia. Universitários de várias regiões do Brasil se organizam para participar do encontro que promove uma troca de experiências, impulsionando a organização estudantil e debates sobre temas importantes para a educação.

As inscrições para o evento estão abertas, mas um grupo de estudantes de outros estados, em contato com o Portal Preto No Branco se manifesta descontente com a comissão organizadora. Segundo a estudante da Universidade do Pará, Danielly Ramos, a comissão organizadora têm causado diversos transtornos aos estudantes que desejam participar do evento ” o que me motiva a fazer essa denúncia é o desejo de que o 37°ENEPe – Encontro Nacional de Estudantes de Pedagogia, em Petrolina, seja um marco positivo para a cidade e seja, de fato, um evento comprometido com o desenvolvimento educacional do estado e do município,” declarou Danielly, que nos enviou uma nota de repúdio, com mais de 30 assinaturas, em que denuncia o que considera de “má vontade” em socializar as informações. Segundo a nota dos estudantes, “Não existe diálogo coletivo na construção do evento, algo que é uma tradição em eventos dos estudantes de pedagogia. Pela primeira vez na história as decisões estão centralizadas num grupo especifico, que de forma autoritária e antidemocrática se furta do diálogo alegando as desculpas mais vergonhosas possíveis.”

Veja nota na íntegra:

NOTA DE REPÚDIO

Vimos de público formalizar veementemente à ação da comissão organizadora do 37º ENEPe – Petrolina – PE 2017, de manter os interessados em participar do evento alheios a informação mais detalhada sobre o evento, como valor de inscrição, alimentação e programação do evento.

A comissão não mantém nenhuma fonte de comunicação realmente eficaz. As fontes oficiais não permitem interação em tempo real, instituíram espaços que como o blog, não permite que comentários sejam feitos na sua plataforma, além de ignorar outros espaços virtuais de comunicação, como por exemplo, o grupo do Facebook criado em 2015 (https://www.facebook.com/groups/1445670152400411/), que possui hoje, mais de 2300 membros, estudantes de Pedagogia de todo o país e também o grupo do WhatsApp criado em 2015 para democratizar as informações e facilitar as discussões do MEPe, esse grupo foi utilizado pelas C.O’s (Comissão Organizadora) dos últimos dois ENEPE’s. O grupo conta hoje, com 171 componentes, e continua crescendo, com representantes e líderes de delegações de mais de 5 estados, e até membros das executivas estaduais, todos interessados em participar do evento, e necessitando de informações vitais para a organização de suas respectivas caravanas.

Não existe diálogo coletivo na construção do evento, algo que é uma tradição em eventos dos estudantes de pedagogia, pela primeira vez na história as decisões estão centralizadas num grupo especifico, que de forma autoritária e antidemocrática se furta do diálogo alegando as desculpas mais vergonhosas possíveis. Inclusive quando o único membro da comissão de informação foi questionado sobre a falta dessas informações e o silêncio dele no grupo, o mesmo afirmou: ” A C.O esta trabalhando, não tem tempo para perder no WhatsApp”.

Outra prova da má vontade demonstrada pelos organizadores em construir o encontro em conjunto com o MEPe, foi a reunião online marcada para o dia 20 de Abril de 2017, por meio do bate papo do Facebook. A Comissão Organizadora marcou uma reunião online, prometendo, através de um dos seus membros, esclarecer as dúvidas como alimentação, alojamento e possivelmente revelar o valor das inscrições, explicitando questões relativas ao evento.
Mas, a reunião foi desrespeitosamente caótica, estudantes de vários lugares do país ficaram desesperados por informações e explicações, com dificuldade para acessar o bate-papo. Quando a maioria conseguiu entrar já havia uma pauta definida, proposta pela C.O restringindo a discussão, o que foi questionada por uma aluna que propôs que a discussão fosse ampliada após o final das pautas propostas, afinal toda reunião tem “O QUE OCORRER”, a resposta da Comissão que utilizava a imagem do DA de pedagogia da Uneb como foto de perfil foi a seguinte: “se tiver alguma outra questão de esclarecimento, tiraremos ao final.”.

Após o teto do horário, ser atingido, a Comissão propôs que se aumentasse o teto de 20h para as 20h30min, alegando que nem todos os pontos da pauta tinham sido discutidos. Imediatamente foi feita outra proposta para que o teto aumentasse para as 21h, pois os organizadores demonstraram interesse em discutir apenas a pauta. Diante da proposta foi respondido o seguinte: “vamos tentar até 20h30, se houver necessidade rediscutimos”. As pautas terminaram de ser discutidas as 20h25min, nesse momento a comissão começou a se despedir e quando questionado sobre a proposta de não restringir a discussão feita e acatada pela mesa como acima descrito afirmando que esclareciam as dúvidas no final, a resposta foi que a reunião seria encerrada porque: “a companheira … deve ter caído”, se referindo a quem fez a proposta, uma estudante que tinha perdido a conexão no momento. Sob essa esdrúxula desculpa a C.O abandonou o chat ignorando as propostas e os protestos de todas as pessoas presentes. Deixando os estudantes sem respostas e completamente revoltados pelo desrespeito e falta de educação.

Foi então que os estudantes decidiram continuar a discussão no grupo de WhatsApp, surgindo dessa conversa a necessidade de que manifestar oficialmente nosso descontentamento com as ações inéditas que prejudicaram severamente ainda mais a credibilidade dessa comissão. Com essa reunião foi possível ver que a C.O controlou o ambiente virtual ao escolher um ambiente virtual que dificultou a entrada das pessoas, principalmente de quem acessou pelo celular, controlou a pauta discutindo apenas o que não lhe comprometia em respostas que nunca foram dadas e informações que sempre são negadas, e controlou o teto do horário da reunião segundo sua conveniência, ignorando as propostas do aumento de teto do horário e os esclarecimentos que se comprometeu em dar ao final da reunião.
É importante lembrar também que a Comissão Organizadora desse evento, ao ignorar as dificuldades locais de mobilização, ao não apresentar essas informações em tempo hábil, desrespeita o estatuto da Executiva Nacional que limitou o prazo das informações negadas, a 150 dias anteriores ao evento, restando portanto, no dia de hoje 80 dias corridos para o início do mesmo. Essa ação não apenas, desconsidera o valor do estudante para esse evento, como também desrespeita todos aqueles que antes de nós, trabalharam com afinco e dedicação para construir este espaço que precisa ser respeitado como um espaço, democrático e deve ser construído nacionalmente.

O autoritarismo e a concentração de poder não são bem-vindos no MEPe que continuará independente. Verificamos também, através de fotos gentilmente cedidas por estudantes que integram o movimento e moram na cidade sede, que a UPE não tem a estrutura necessária para receber tantos alunos, principalmente em relação a pequena quantidade de banheiros. Ao serem questionados sobre o espaço a comissão mencionou que usariam a faculdade em frente a UPE, que se chama FACAPE, mas fomos informados pela direção da FACAPE que não havia nenhum contato feito pela UPE, Uneb ou alguma entidade solicitando a faculdade para esse evento, e o mês de julho não tinha reserva alguma.

A falta de informação gerou uma série de boatos vindos de membros da própria comissão o que mostrou a desarticulação e falta de harmonia na construção do ENEPe, ao informar através de seus membros coisas que foram desmentidas posteriormente, como as questões das datas, dos valores, do uso da FACAPE, de que o encontro já estaria fechado com a Univasf em Petrolina desde o começo, sugerindo que os locais anunciados anteriormente não passam de uma manobra política na intenção de esvaziar o encontro para fins relacionados a votação estatutária.

Reagimos porque acreditamos que podemos contribuir, questionando o método e a dinâmica de trabalho usada por essa comissão. E cansamos também de ver participantes da C.O se comportando de maneira leviana, infantil, pessoal e irresponsável, visto que esse tipo de posicionamento em nada contribui para o desenvolvimento do trabalho e realização do evento, ao contrário, prejudica centenas de pessoas. Por estas razões, nós estudantes que pretendemos participar do 37º ENEPe – Petrolina – PE, reafirmamos nosso descontentamento e repúdio à todas as atitudes arbitrárias que esta C.O. vêm cometendo ao longo dos últimos meses. Sua postura já impossibilitou que algumas universidades se organizassem para ir ao evento por conta da negação das informações necessárias exigidas por algumas universidades para liberação de transporte.

Por fim, declaramos que por conta do não cumprimento do estatuto da Executiva Nacional, por parte da Comissão Organizadora, somos contra a discussão e votação estatutária nesse evento.

C.O que não cumpre o estatuto e desrespeita o MEPe, não tem respaldo para sediar um evento estatutário.

Essa é a primeira vez na história que uma C.O age de forma tão autoritária e irresponsável. Essa carta guarda a esperança de que a nossa manifestação de repudio aos citados sirva para que a tradição de honestidade, não comprometimento e competência continuem sendo a base de cada comissão como sempre foi em toda história do MEPe.
25 de Abril de 2017.

Assinaturas-

1 – Cléber Souza de Jesus
Pós Graduando em Ensino de Artes
Gestão e Orientação Pedagógica- Universidade Cândido Mendes.
E, Pós Graduando Educação, Contemporaneidade e Novas Tecnologias – Univasf

2 – Paulo Amaral diretor do centro acadêmico de Pedagogia da ufpa Castanhal e diretor de interiorização do DCE ufpa.

3 – Danielly Noronha Beserra Ramos – Formando em Pedagogia – UFPa

4 – Fernando Henrique dos Santos, Pedagogo. Mestrando no Programa de pós graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia – UFU

5 – Maria Valeria Vieira de Sousa Pós graduação em DIFICULDADES E DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM Instituto Wallon

6 – Vanusa Maria Pereira de Paula. Graduada em pedagogia pela Universidade Federal de Goiás

7 – Alessandra Dias Brito.- Graduanda do Curso de Pedagogia – UFPa/ Castanhal – Pa

8 – Lélia Lemos de França Araújo – Graduanda de Pedagogia da UEA

9 – Alex Santos Fonseca
Pós Graduando em Ensino de Filosofia e em Gestão e Orientação Pedagógica – Universidade Cândido Mendes

10- Marcia Malcher – Graduanda do Curso de pedagogia-UFPA/Castanhal -Pa

11 – Edson Oliveira Martins – graduando do curso de Pedagogia e diretor do Caped/UEA

12 – Fernanda Souza – graduanda de Pedagogia e Presidente do CAPED / UEA

13- Josyellli Maciel – graduanda de Pedagogia e diretora do Caped/UEA

14- Wellinton Sampaio Lima – Graduando do curso de Pedagogia na UFPA Belém e Chefe de Delegação para o 37° ENEPE Petrolina.

15 – Evandro Santos Silva – Graduando do Curso de Pedagogia e Coordenador de Imprensa, divulgação e esportes do CAPED – UESB campus de Vitória da Conquista – Ba
16 – Adrianne Alynne da Costa Lima – Graduanda do curso de Pedagogia – UFPA/Campus Belém

17 – Prisciane Costa graduada em Pedagogia pela UEPA.
Especialização em Psicopedagogia

18- Leticia Alana Dax – graduanda do curso de Pedagogia / UFPA campus Castanhal

19- Ana Paula Lima Barbosa. Graduanda do curso de Pedagogia – UFPA/Campus Castanhal

20- Janayna dos Santos Ribeiro, graduanda em Pedagogia – UFPA

21- Gessiane Aline Bezerra e Silva, Graduanda em Pedagogia, UFPE/CAA

22- Nayane Ferreira de Aguiar, graduanda em Pedagogia – UFPA. Bacharelado em Serviço Social pela Universidade do norte do Paraná.

23- Michel Douglas Macedo Miranda – Graduando em Pedagogia – UEA

24- André Henrique Batista da Silva – Graduando em pedagogia – UEA

25- Loyslene Silva de Medeiros- Graduanda em Pedagogia – UFPA/campus Tucuruí.

26- Marina Ferreira Gomes – UESPI

27- Ruan Diego Araujo Maciel. Graduando do curso de Pedagogia- UFPA/Campus Belém

28- Raifânia Jales Ferreira Estumano.
Graduanda do curso de pedagogia UFPA Campus

29- waleria santos pedagoga

30 – Sara Soares de Santa Brígida – Graduanda do Curso de Pedagogia – UFPA/Belém.

31 – Gidalina Luzia Reis Da Costa. Graduando de Pedagogia – UFPa – Castanhal – Pa
32 – Adauto de Araujo Lima – egresso de Pedagogia UNEB, Pós-graduado em Gestão Pública UNEB e Pós-graduando em Educação Ambiental – UFBA

4 COMENTÁRIOS

  1. 31 assinaturas? esses são os estudantes de todo Brasil que está estão repudiando a organização do encontro?
    A organização do encontro pela primeira vez na história do movimento estudantil fez 4 reuniões da ExNEPe, a estancia maior de representação dos estudantes de pedagogia, onde todas as decisões foram democraticamente discutidas, respeitando os prazos estabelecidos pela mesma. Todas as repostas dadas nos espaços oficiais do encontro.
    Esses que critica a todo momento e não propõe nada de concreto buscando sempre causar confusões em plenárias e reuniões deliberativas porque não tem força política reconhecida pela maioria dos estudantes e por isso tentam acabar com as atividades de deliberação com polêmicas desse tipo para desmobilizar o movimento estudantil desrespeitando a luta desses estudantes que conseguem sair, com sacrifícios, de todas as regiões para se fazer presente nesses espaços enquanto eles soltam notas a cada falta de fôlego que tem por verem a massa se distanciando de seus partidecos eleitoreiros.
    Querem passar por cima das propostas da C.O que é reconhecida pelos estudantes que estavam presentes no 36° ENEPe. Contribuíram muito pouco para a construção do ENEPe e do FONEPe, por que raios de motivos não levaram suas contribuições de programação, por exemplo? Porque sabem que serão criticados pelos estudantes e por isso buscam atacar o evento. Pensemos, quem realmente são os autoritários dessa feita? Esses que se disfarçam de democráticos mas na verdade não o são na prática.

  2. Sr. Berg. É lamentável sua atitude em querer descredibilizar usando de ataques pessoais aos que apenas redigiram uma nota pontuando atitudes adotadas por uma comissão organizadora. Para sua vergonha, segue uns segunda nota, NÃO redigida por nenhum dos autores da carta publicada acima:
    Durante os dias 29 a 1 de Maio foi realizado o 21° Fórum Nacional de Pedagogia, em Belo Horizonte, evento importante para o debate e articulação do Movimento Estudantil de Pedagogia- MEPe. Durante todo o evento houve o aparelhamento nas atividades propostas e nas reuniões do FONEPe e EXNEPe pelo Movimento Estudantil Popular Revolucionário(MEPR) nas representações dos integrantes dos Centros Acadêmicos e das Executivas dos estados de Minas Gerais, Rondônia e da Comissão Organizadora do 37º ENEPe. Na nossa concepção e segundo nosso estatuto no Artigo 45º isso se constitui em infração grave a ExNEPe, pois, estavam se “utilizando da entidade (MEPe) para fins diferentes dos seus objetivos, visando o privilégio de pessoas, de grupos, de outras entidades ou de agremiações partidárias ou religiosas […]”, as entidades presentes que assinam essa nota deixam claro que somos contra o aparelhamento do MEPR, da UNE e de qualquer outras organizações que por ventura venha aparelhar e utilizar da nossa entidade, o MEPe, para fins próprios. Partindo desse pressuposto, viemos por meio desta nota DENUNCIAR e REPUDIAR as atitudes AUTORITÁRIAS e ANTIDEMOCRÁTICAS da Comissão Organizadora do 37º ENEPe – Petrolina no dia 30 de abril na reunião presencial da Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia (ExNEPe) durante o 21 FONEPe – Belo Horizonte, com pauta única de Preparação pro 37 ENEPe – Petrolina.
    Durante a reunião a C.O. foi questionada pelos estudantes presentes no evento sobre a ausência de informação e a viabilização do evento, com os pontos de infraestrutura, alimentação, valores das inscrições e orçamento. A C.O. não evidenciou com clareza os pontos indagados, mesmo tendo a postura incoerente de meses de silêncio. A C.O. NÃO QUERIA DIALOGAR COM OS ESTUDANTES, e de forma AUTORITÁRIA impôs suas colocações sem alterar suas propostas, agindo de forma antidemocrática, tendo até se negado a fazer autocrítica referente a sua postura de não divulgar nenhuma informação sobre o evento, atitude que impede a organizações das delegações para o evento.
    O não diálogo da C.O. é prejudicial ao MEPe pois, nega a não garantia de alojamento e alimentação suficiente, restringindo o acesso dos estudantes de pedagogia a este encontro, não oferecendo capacidade para alojar a média de 1000 estudantes mas apenas 600 e estimando alimentação apenas para 400 pessoas. A C.O. não se mostra ainda disposta a dialogar sobre cortar gastos desnecessários como, por exemplo, 7 mil reais para o som para baratear as inscrições de um evento que é realizado de estudantes para estudantes de pedagogia, que fazem parte da classe trabalhadora.
    Quando pressionada para que dialogasse com os estudantes presentes a C.O. de forma AUTORITÓRIA se RETIROU DA REUNIÃO DA EXNEPe junto com as Executivas de Rondônia e Minas Gerais, o Centro Acadêmico da UNEB – Juazeiro, o Centro Acadêmico de UFMG – Belo Horizonte, como forma de implodir a reunião. Após estas atitudes os Centros/Diretórios Acadêmicos e Executiva Estaduais que compõem a EXNEPe presentes, deliberaram a continuação da reunião avaliando a necessidade da discussão em caráter de urgência, já que faltam menos de 3 meses para o evento. Além disso, denunciamos e repudiamos a atitude de uma companheira da Executiva mineira em que a mesma teve atitudes agressivas a um companheiro que faz parte da EXNEPe enquanto membro de Diretório Acadêmico batendo várias vezes na mesa exigindo retirar do espaço da reunião os documentos comprobatórios dos delegados do 21 FONEPe que estava sobre seus cuidados enquanto mesa.
    A comissão organizadora fere o Estatuto e os estudantes presentes não concordam com as atitudes de omissão das informações do evento e autoritarismo durante a Reunião Presencial da ExNEPe. Exigimos o mínimo de respeito da C.O do 37 ENEPe, que divulgue todas as informações nos meios oficiais, que faça a autocrítica e retratação tanto sobre a não divulgação de nenhuma informação durante meses como sobre a atitude antidemocrática e covarde de se retirar da reunião da EXNEPe, e que, respeite as deliberações feitas pela reunião da EXNEPe que continuou sem sua presença.
    RUMO A CONSTRUÇÃO DE UM 37 ENEPE INDEPENDENTE!
    PEDAGOGIA É DO MEPE E NÃO DO MEPR!
    PEDAGOGIA É COMBATENTE, ROMPEU COM A UNE E CONTINUA INDEPEDENTE!
    A PEDAGOGIA É SENSACIONAL PUXANDO A GREVE, GREVE GERAL!
    ASSINAM ESTA NOTA:
    CAPED DANDARA DE PALMARES – UNEB CAMPUS I
    DAPED – GESTÃO SENSACIONAL UFPE/RECIFE
    CHAPA 1 – RESISTÊNCIA COLETIVA UFAL/MACEIÓ
    DELEGAÇÃO DA UFG/GOIÁS (ENTIDADE NO FONEPE)
    DELEGAÇÃO DA UNB/BRASÍLIA (ENTIDADE NO FONEPE)
    CHAPA 1 – LUTE UFPE/CARUARU
    EXECUTIVA ESTADUAL DA BAHIA
    DAPED – GESTÃO CASA GRANDE SENZALA UESB- CAMPUS ITAPETINGA/BAHIA
    CAPED – GESTÃO PAULO FREIRE UESB-CAMPUS JEQUIÉ/BAHIA
    CAPED – UESB- CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA/BAHIA

  3. A resposta dada pelo membro da comissão não foge do que vem sendo uma prática comum a essa comissão que tenta organizar o encontro. Mentiras e desculpas para maquiar uma realidade terrível; a defesa de pautas de um grupo que não representa o movimento estudantil de pedagogia.
    Por razão dessas atitudes que colocam em risco a independência e a democracia do movimento estudantil de pedagogia, vários representantes de delegação fizeram contato com um grupo de egressos da Uneb, pessoas com histórico dentro desse movimento.
    No grupo, formado por cinco pessoas, estão três ex presidentes do Diretório Acadêmico do curso de Pedagogia da Uneb de Juazeiro, um outro ex membro do diretório e uma pessoa que foi representante por 3 vezes do alunado junto ao colegiado daquele curso, além de chefe de delegação em sete viagens para congressos de estudantes por todo Brasil.
    Após a análise e constatação das denúncias, que incluem o maior valor já cobrado em um encontro e uma programação no mínimo equivocada, os cinco alunos foram a uma reunião com a comissão no dia 10/05, na Uneb. Nessa reunião, colocamos as inquietações e insatisfações dos alunos de todo o Brasil. Foi oferecido ajuda para encontrar fornecedores de produtos e serviços que pudessem diminuir o valor das despesas, contribuindo diretamente com a diminuição do valor das inscrições. Também foram apresentadas opções de parceiros em potencial, aumentando assim a receita para que o valor das despesas não fosse repassado nas inscrições.
    Foi construída também, uma grade de programação, voltada para as peculiaridades da nossa região, valorizando os profissionais de educação que atuam no vale e possuem reconhecimento internacional de suas pesquisas e publicações. A proposta foi construída e aprovada por mais de 170 pessoas de todo o país que participam desse grupo em uma mídia social.
    A proposta de programação foi exposta nessa reunião, inclusive o aluno que respondeu a nota, foi o único que ficou com uma cópia dessa programação, que foi solicitada pelo mesmo.
    A programação oferecida pela comissão é pautada inteiramente em política, que tem sua importância e seu lugar, mas o encontro é de educação e percebemos que o caráter cientifico virou um mero coadjuvante. Quando oferecemos alternativas de uma programação que proporcionasse um ambiente mais educativo e pedagógico, ouvimos em alto e bom som, da boca do articulador do encontro que:
    “O movimento estudantil tem que se reunir para discutir política, temos que nos posicionar com radicalidade contra Temer e sua quadrilha. Quem quiser discutir educação técnica, que vá para o encontro nacional de educação, ou para a sala de aula. ”
    Ele reiterou que a programação não seria mudada.
    Por 3 meses tenho acompanhado essa comissão e confirmo o que os estudantes afirmaram na nota. Essa comissão é irresponsável, não cumpriu nenhum prazo previsto no estatuto nacional que rege o encontro, como divulgação de valores e outras informações necessárias para a organização das pessoas que querem participar. São autoritários e tiranos, mentirosos e grossos.
    Quero lembrar ainda, que o resultado do fórum que o aluno citou em sua resposta, foi outra nota de repudio, dessa vez enviada por Centros acadêmicos e executivas de cursos de pedagogia. Segue a lista de quem assinou a nota:
    CAPED DANDARA DE PALMARES – UNEB CAMPUS I
    DAPED – GESTÃO SENSACIONAL UFPE/RECIFE
    CHAPA 1 – RESISTÊNCIA COLETIVA UFAL/MACEIÓ
    DELEGAÇÃO DA UFG/GOIÁS (ENTIDADE NO FONEPE)
    DELEGAÇÃO DA UNB/BRASÍLIA (ENTIDADE NO FONEPE)
    CHAPA 1 – LUTE UFPE/CARUARU
    EXECUTIVA ESTADUAL DA BAHIA
    DAPED – GESTÃO CASA GRANDE SENZALA UESB- CAMPUS ITAPETINGA/BAHIA
    CAPED – GESTÃO PAULO FREIRE UESB-CAMPUS JEQUIÉ/BAHIA
    CAPED – UESB- CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA/BAHIA

    Segue a programação proposta na reunião do dia 10/05 realizada na Uneb com essa comissão:

    Propostas para programação (rejeitada pela comissão)

    1. NAPE – educação especial e formação continuada (Petrolina)
    2. AMAVASF – Autismo (Petrolina)
    3. Gestão – Maeve Mello (Pedagoga, secretária de educação da cidade de Petrolina)
    4. Maviael Mello – Cordel e educação
    5. Movimentos Sociais – Raimunda Áurea de Geopolítica da UPE
    6. Educação contextualizada para a convivência com o Semiárido – Edmerson dos Santos Reis
    7. Educação do Campo – Lúcia Maryze UNIVASF (IRPAA, ERUM)
    8. Mesa Políticas Educacionais – Álvaro Millen na Univasf, Secretários de educação dos dois municípios
    9. Mídia, redes sociais, cultura e educação – Professor Doutor Pinzoh
    10. Educação do campo com proposta p convivência com o semiárido (Vivência) – Resab
    11. Currículo do ensino público – Professor Doutor José Roberto (Uneb)

  4. Berg, que incrível você falar que decisões democráticas se a todo tempo a CO se omite, não da satisfação a ninguém.
    Até para divulgar a data do evento foi a maior enrolação, tivemos que a todo tempo ficar cobrando, depois foi a maior luta pra sair o valor da inscrição, que podemos afirmar que é a mais cara até agora. Toda Vez que cobravamos. Só sabiam dizer que estavam em reunião com os patrocinadores, meu amigo imagina se não tivessem patrocinadores, quanto seria o valor dessa inscrição?
    Como você tem a coragem de falar em democracia, se no momento de provar isso (naquela reunião na qual os colegas levaram uma programação digna de um Encontro de pedagogos) vocês simplesmente ignoraram e disseram que a programação já estava feita. Isso é democracia? Se for, acho que aprendi errado o significado dessa palavra.
    O que mais me indigna é a coragem de um membro da CO falar que se quiséssemos falar de educação que fossemos para dentro da sala. Como assim?
    Meu amigo, educação deve ser discutida e repensada a todo momento. Se você não falar de educação, está na profissão errada.

    E Berg, Não são apenas 31 estudantes. São 31 representantes de todo país. Pessoas que deram a “cara a tapa” pra repudiar e reivindicar aquilo que vocês (só vocês da CO) estão considerando certo.

    Não me leve a mal, mas se não temos muito o que esperar da comissão, imagina o que esperar do Evento.

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