A corrida da ametista em Sento-Sé: garimpo é ilegal

0
Há cerca de um mês não se fala em outra coisa na região do Vale do São Francisco, senão na descoberta de uma jazida de ametistas, na Serra Quixaba, em Sento Sé. A Notícia que na jazida é fácil se extrair a pedra, se espalhou e vem atraindo centenas de pessoas de várias cidades da região e, até mais distantes, para o local.
Segundo informações extra-oficiais milhares de pessoas estão povoando a Serra da Quixaba em acampamentos improvisados e no local, sem nenhuma estrutura, já estão sendo montados até pequenos comércios.
Perto do sonho de enriquecer e longe dos olhos do Estado, os garimpeiros estão vulneráveis a toda sorte de riscos e problemas.
As histórias de gente que está encontrando pedras e ganhando dinheiro são muitas, mas algumas não passam de boatos,  é bom lembrar. O que se sabe é que tem muita gente arriscando a vida, sem nenhuma proteção, tentando explorar o minério vendido, as vezes, lá mesmo, por um preço que varia de R$ 500 a R$ 3 mil, o quilo.
O certo é que uma equipe do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), já foi até o local para fazer uma vistoria e tomar as providências necessárias.
O DNPM informou que o garimpo não tem registro para funcionar e também não se sabe ainda se o terreno explorado é particular.
De acordo com a legislação brasileira todo e qualquer material encontrado abaixo do solo, em território brasileiro, pertence à União e precisa de regulamentação para ser explorado. O garimpo de Sento- Sé não está regulamentado e, por isso, a exploração no local é considerada ilegal.
O único garimpo de ametista reconhecido no estado da Bahia é o da cidade de Licínio de Almeida, que fica na região sudoeste.
O garimpo não está regulamentado, portanto a exploração no local é considerada ilegal. Além disso, tudo é improvisado, desde o espaço de mineração às negociações. O preço do quilo varia de R$ 500 a R$ 3 mil.
Da Redação

DEIXE UMA RESPOSTA

Comentar
Seu nome