SindUnivasf convoca sociedade para a Mostra “Não me venha com indiretas”

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O SindUnivasf convoca a sociedade do Vale do São Francisco para participar da Mostra de Documentários “Não me venha com indiretas” que terá início no próximo dia 8 de junho, no Centro de Petrolina(PE), e percorrerá os bairros da cidade. O objetivo do ato é fazer uma reflexão sobre o significado histórico das campanhas pelas “Diretas Já” em 1984 e 2017. A programação completa, com os horários e locais da mostra será divulgada na página do SindUnivafs no facebook e também no Portal Preto No Branco.
 
O SindUnivasf lançou a seguinte nota de convocação:
 
Em sua criação, a SindUnivasf demarcou entre seus objetivos, além da representação dos sindicalizados, “defender a educação como bem público e uma política educacional que atenda às necessidades populares, assegurando o direito ao ensino público, gratuito, democrático, laico e de qualidade para todos”.
Assim, sendo, entendemos que o momento histórico que vivemos, onde de um lado havia e há uma grande ofensiva antipopular com propostas aligeiradas de “reformas” sem discussão, como a reforma trabalhista e a reforma da previdência; e por outro lado, as grandes corporações financeiras, midiáticas e blocos do sistema judiciário bloqueiam e adiam a expressão legítima da vontade popular com a realização de eleições diretas para os cargos de presidente e vice-presidente da República, justamente para garantir a dilapidação dos poucos direitos sociais que historicamente conquistamos, SÃO TEMPOS QUE EXIGEM DA COMUNIDADE UNIVASFIANA DE PROFESSORES, de todos os segmentos acadêmicos e de toda a sociedade, a compreensão de que é urgente nosso engajamento numa ampla campanha por Diretas Já para a presidência, por Constituinte Exclusiva no Congresso Nacional (a fim de promover uma reforma política democratizante e que contenha o assalto do poder econômico sobre o Estado e os recursos públicos) e contra a escalada autoritária que se torna mais e mais evidente contra o livre direito de manifestação.
A necropolítica e o Estado de Direito de Exceção que historicamente atinge as populações negras e periféricas paulatinamente estende sua teia sobre a sociedade.
Esta campanha por um Estado de Direito valerá para todos. A defesa da educação e a universidade públicas, gratuitas, democráticas e laicas, com qualidade, será para todos. Desde que intensifiquemos a formação de frentes democráticas amplas a partir das cidades onde estão nossos campi, e dentro dos nossos campi, a partir, por exemplo, dos Núcleos de Base Unificados, a reunir docentes, estudantes e professores na defesa de uma universidade e de um país republicanos, o triunfo pode pertencer àqueles que ousam e se atrevem a desafiar o obscurantismo, a opressão e o retrocesso que sofreram forte abalo com o colapso da fachada golpista.
O que é preciso exigir, porém, não é uma volta a um statu quo ante, uma volta ao Brasil pré-golpe parlamentar.
Não.
É preciso ir além, e avançar no estabelecimento do poder do povo nos planos econômico, político, ideológico e ético. Queremos mudança? Precisamos mudar. Somar com as greves gerais, somar com os movimentos sociais, somar com o pensamento e a ação crítica, somar e multiplicar organização e mobilização, deixando de agir por reflexo de redes sociais, e contribuindo com uma das coisas que a universidade faz melhor: reflexão.
Diretas Já!
SindUnivasf

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