Na noite de sábado (3), um grupo de amigos formado, em sua maioria, por profissionais de imprensa de Juazeiro, se reunia em um bar muito bem frequentado pela sociedade, quando foi surpreendido por um homem de arma em punho, que chegou do nada ameaçando e agredindo o grupo. O homem ainda chegou a bater em duas pessoas que estavam na mesa.
Este foi o relato de uma das vítimas que entrou em contato com o portal Preto No Branco para denunciar a situação de ameaça e agressão. Segundo ela, o estranho chegou na mesa do grupo e já foi apontando a arma. “Ninguém entendeu nada. Não foi uma reação, já que não conhecíamos este homem e em nenhum momento ninguém do grupo se dirigiu a ele. Estávamos entre amigos e brincando, entre nós, sobre o placar do jogo do Bahia e Vitória. No nosso grupo tinham torcedores dos dois times e nossa brincadeira foi em torno disso e somente entre nós. De repente, surgiu este estranho, que estava vestido com uma camisa de time e nos amedrontou com uma arma em punho e ainda bateu em dois amigos nossos, que chegaram a cair”.
A vítima conta ainda que o grupo acionou o 190 e uma viatura da Polícia Militar foi até o local. Para mais uma surpresa de todos, os policiais chegaram no bar, conversaram com o agressor, que estava com amigos em uma mesa e saíram sem nada fazer. Apenas disseram que a “situação estava controlada”. De acordo com as vítimas, entre os amigos do homem que sacou a arma estava um oficial da Polícia Militar de Juazeiro. Há informações também de que o “estranho” que sacou a arma também seria um policial. E, mesmo tendo conhecimento de que havia um homem armado e ameaçando as pessoas, os policiais em diligência nada fizeram.
“Chamamos a polícia, certos de que a situação era grave, já que o homem estava consumindo bebida alcoólica, portando uma arma e, além de bater em dois dos nossos amigos, nos ameaçou com uma arma. Eles entraram, conversaram com o amigo do homem que nos ameaçou e saíram dizendo que “não tinham nada a fazer”. Uma situação absurda, porque a polícia que deveria prevenir e coibir a violência, permitiu que o homem continuasse no bar, ingerindo álcool, armado e com comportamento, notadamente, agressivo.
O Portal Preto No Branco já encaminhou a denúncia para o Comando da Polícia Militar e aguarda esclarecimentos.
Da Redação
Profissionais de imprensa que por estar em maior número provocaram por 3x consecutivas, inclusive o chamando de “puta” pelo simples fato do homem armado estar com a camisa do Esporte Clube Vitoria. Falta de respeito dos seus amigos e colegas de imprensa. Ou vc acha que homem pensou “vou naquela mesa bater em dois”. Infelizmente provocaram a pessoa errada.
Você estava lá? Porque eu estava e bem próxima à mesa desse pessoal. Ficamos horrorizados com a agressão e acho uma violência tão grande quanto, alguém querer justificar esse tipo de atitude. O que pude perceber foi um grupo de amigos brincando entre eles desde o início da noite. Vi que haviam pessoas do Vitória e do Bahia confraternizando em paz, como tem que ser. Em nenhum momento vimos provocação do grupo que estava sentado do lado de fora do bar com agressor, que estava dentro do bar. Só vimos um homem com a camisa do Vitória do nada ameaçando os jovens com uma arma e batendo covardemente em dois rapazes sentados. Eu sou Bahia e um dos cantos da torcida é este: “59 é nosso, 88 também, não somos a puta do lixo que nunca ganhou de ninguém…ÔOOOO”. É assim e foi essa música que eles cantavam, música comum nos estádios quando o jogo é entre Vitória e Bahia. Fico pensando se todos pensassem como esse rapaz, os estádios virariam ringues! Mesmo que o pessoal tivesse xingado ou provocado o homem o que não aconteceu, ele não tinha o direito de fazer aquilo. Nada justifica a violência! Violência é algo triste, injustificável e é ainda pior quando ela vem de alguém que deveria nos proteger. Não foram apenas aqueles rapazes os agredidos, mas todos que estavam no bar, nós sofremos uma agressão moral. Eu e amigos fomos embora assim que tudo aconteceu, pedimos a conta assustados. Espero nunca ter que presenciar situações como essa novamente. Lamentável!
Sou policial militar no estado da Paraíba há mais de vinte anos e amigo de uma das vítimas, conheço o seu caráter. Por isso, em nome de toda corporação, peço desculpas pela conduta brutal e covarde do CAPITÃO SOBRAL e também, principalmente, pela tentativa de colocar “panos quentes” na situação, do MAJOR WILDON REIS. Esse último, por ser comandante do CEPAC, tinha como obrigação ser um exemplo e no mínimo, escutar os dois lados e não apenas “dispensar” a viatura policial, que compareceu assim que chamada, para atender a uma ocorrência de AGRESSÃO e AMEAÇA. Eu estou profundamente envergonhado e espero que as vítimas e todos os que estavam presentes no bar entendam que o episódio foi uma conduta individual e não representa a Instituição. MAJOR WILDON E O CAPITÃO SOBRAL, não merecem e nunca vão merecer a farda que vestem.
O problema é que esses caras pensam q são Deus. Com arma na mão todo mundo é valente! Policiais totalmente despreparados! Deveriam ser excluídos da Polícia!