Prestação de serviço comunitário e 2 meses sem habilitação, foi esta a sentença do caso Filipi Kupi

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Há um ano e oito meses o estudante Filipe Lima Kupi, foi atropelado enquanto atravessava a Avenida Santos Dumont, na faixa de pedestre que fica próxima ao pontilhão, em Juazeiro, por um veículo em alta velocidade dirigido por Gilson Rodrigues de Barros Júnior.

O motorista fugiu sem prestar socorro a vítima que, com o impacto, teve o corpo arremessado por quase 7 metros de altura, caindo cerca de 50 metros do local.

Gilson Rodrigues e seu tio, Adelmo Carvalho Santana, foram denunciados por esconderem o carro após o acidente.

A família e os amigos, mobilizados, criaram uma campanha pedindo justiça para o caso e na última quarta-feira(7) foi dada a sentença judicial.  O réu, Gilson Rodrigues, foi indiciado a 3 anos e 6 meses de serviço comunitário e a 2 meses de suspensão da carteira de motorista.

Considerou-se que se tratava de réu primário, menor de 21 anos, que confessou o crime e de  “conduta social regular”.

Nós já antevíamos esta sentença porque sabemos o quanto a impunidade é vigente neste país, mas tínhamos alguma esperança de que a justiça se fizesse. Nosso sentimento é de decepção e tristeza”, confessou a amiga de Filipi e uma das organizadores do movimento “Somos Todos Filipi Kupi”, Camilla Thais Duarte Brasileiro.

O Ministério Público pode recorrer da sentença.

Da Redação

2 COMENTÁRIOS

  1. Precisamos de justiça justa.
    Ainda esperamos, mesmo que improvável, que o MP, a mesma intuição que faz vistas grossas no caso Beatriz, recorra desta impunidade mascarada de sentença.

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