Depois de diversas manifestações de protesto, de apelos por compromisso e celeridade nas investigações, de encontros com autoridades de segurança do estado e até da nação, a família e os amigos de Beatriz realizam mais um protesto, desta vez em forma de oração, pedindo que o caso seja resolvido e os culpados punidos.
O trágico assassinato de Beatriz Angélica Mota, de sete anos, completa hoje (10) um ano e oito meses. O movimento #SomosTodosBeatriz se reúne em uma corrente de oração e protesto em frente ao Ministério Público Estadual de Pernambuco, em Petrolina.
Lúcia Mota, mãe de Beatriz, segura um cartaz com o questionamento: “Cadê o resultado do trabalho de um ano da força-tarefa do Ministério Público de Pernambuco?”, cobrando respostas por ver a impunidade do assassino, mesmo depois de tanto tempo.
“Queremos a prisão do funcionário que apagou as imagens do assassino das câmeras da escola”, pede outro cartaz, cobrando respostas do momento do crime.
O advogado Presidente da Comissão Beatriz, Ordem dos Advogados, secção Juazeiro-Bahia, Jaime Badesa Filho destacou que já se completou um ano e oito meses e não existe até o momento nenhuma prisão no caso. “Estamos aqui solidários aos pais da menina Beatriz e na expectativa de que a Justiça possa esclarecer o autor ou autores desse crime a toda a sociedade brasileira”.
“Nós não vamos descansar enquanto este caso não for elucidado. Vamos dizer ao “guardião da lei, o Ministério Público, que se a lei dos homens é cega, a lei de Deus tudo vê, tudo alcança e não tardará em dar uma resposta aos criminosos e seus cúmplices e coniventes”, declarou Lucinha Mota.
Da Redação