Hospital Regional de Juazeiro: Atendimento mantido, pelo menos por enquanto

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Serviços no Hospital Regional de Juazeiro estão funcionando normalmente. Houve uma ameaça de paralisação dos médicos, que estavam sem receber os salários. A categoria chegou a anunciar que paralisaria as atividades ontem (26) , mas segundo informações do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindmed), os pagamentos atrasados começaram a ser pagos.

A paralisação tinha sido aprovada com unanimidade, durante assembleia realizada no último dia 19, quando o sindicato declarou que a intenção era a de  “alcançar condições dignas de trabalho, tanto do ponto de vista técnico, quanto no aspecto ético, e, consequentemente, de assistência à nossa comunidade”.

O comunicado, feito a Secretária de Saúde do Município, alertava para que as demandas municipais fosse encaminhadas para outras unidades hospitalares da região durante o período da paralisação.

A situação do HRJ, mantida pela Organização Social APMICA – Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Castro Alves, é de instabilidade. Volta e meia, os constantes atrasos do repasse financeiro pelo Governo do Estado da Bahia, provocam paralisação nos serviços e a precariedade no atendimento à população.

Durante cerca de dez dias deste mês de outubro, a empresa que administra a instituição suspendeu os atendimentos eletivos, alegando falta de verbas para manter os serviços, já que foi dito que o governo estaria devendo mais de R$11 milhões de reais a empresa.

O Ministério Público da Bahia chegou a entrar com uma ação, pedindo o bloqueio das verbas das contas do Governo do Estado. O pedido foi deferido pela Justiça e indicado o bloqueio do valor de R$ 11.586.000,18 (onze milhões, quinhentos e oitenta e seis mil reais e dezoito centavos nas contas do Estado da Bahia.

O serviço do hospital foi normalizado no dia 14, mesmo sem o pagamento dos médicos e funcionários. O repasse de  três parcelas de R$ 680.000,00, R$ 1.000.000,00 e R$ 830.000,00, não foram suficientes para saldar o débito da instituição de saúde.

Embora ainda alvo de reclamações e insatisfação por parte da população, o atendimento está mantido, pelo menos por enquanto.

Da Redação

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