Apesar das placas de sinalização, mais uma pessoa morre afogada na Prainha em Juazeiro-BA

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Apesar das placas de sinalização, mais uma pessoa morreu afogada na área da Prainha da Croinha, localizada próximo a subestação do SAAE, em Juazeiro-BA. O acidente aconteceu na tarde do último sábado (28).

A vítima, identificada como Edirlan de Sena, tinha apenas 17 anos. De acordo com informações, o jovem estava tomando banho nas águas do rio São Francisco, quando caiu em um lugar mais profundo.

Banhistas que estavam no local ainda tentaram salvar Edirlan, mas não conseguiram. O corpo do jovem só foi encontrado na manhã do domingo (29).

Edirlan de Sena, morava em Juazeiro e era natural de Uauá-BA, onde será sepultado nesta manhã (30), na comunidade de Caldeirão da Serra.

Casos de mortes por afogamento têm sido recorrentes na Prainha. Com o objetivo de prevenir novos acidentes no local,  placas sinalizadoras foram instaladas na área no dia 13 de setembro.

A ação fez parte de um projeto, de autoria do vereador Domingão da Aliança (PRTB), que prevê a realização de uma campanha de conscientização para os juazeirenses, quanto aos riscos oferecidos em algumas áreas consideradas proibidas para banho, através da instalação desses instrumentos de segurança.

O filho do vereador também foi vítima de afogamento na Prainha. O acidente aconteceu em outubro do ano passado, quando Alan Jardel dos Santos Viana, de apenas 19 anos, tomava banho no local.

Segundo a subtenente do Corpo de Bombeiros de Juazeiro, Maria Alice Pereira, a Prainha da Croinha não é considerada um local propício para o banho, pois oferece riscos à população. “É uma região muito funda, com muita correnteza, e muito lodo. O lodo, como sabemos, ajuda a puxar a vítima para baixo e na luta travada com a correnteza, ela vai se cansar e acabar se afogando, podendo se tornar uma vítima fatal” explicou.

Ainda de acordo com ela, as pessoas que estão à procura de um espaço para banho e lazer com a família, precisam ficar atentos à algumas indicações. “Os banhistas devem procurar regiões onde não existam placas de identificação de perigo, locais onde existam pessoas apropriadas para o resgate, no caso o corpo de bombeiros. É importante salientar que, se o indivíduo não souber nadar é necessário que ele não se aproxime da vítima, para não agravar ainda mais a situação”, finalizou Maria Alice.

Da Redação Por Yonara Santos

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