Juazeiro triste se rende em homenagens ao poeta Manuca Almeida

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O falecimento do poeta Manuca Almeida ocorrido ontem (11) em Barretos, São Paulo, deixou Juazeiro e Petrolina tristes e saudosas. Pelas redes sociais, são muitas as manifestações de pesar.

Pelos tempos da “entrada do céu”. Do “campo grande em Salvador
Da “Pompéia ” em São Paulo.
Pelas divergências e tropeços da longa estrada.. ” tudo acaba sendo como era de se esperar ” e nos desesperar, dilacerando o tempo de agora .
Equidistância e abismo .
Entre nós dois – desliza um Rio
tem uma pedra, uma ilha , uma ponte..
A natureza no cio tece uma linha no horizonte… nossas vidas baseadas em bossa nova e novos baianos.
Já falei que não sei de nada sobre depois da morte?
Tenho mesmo que dizer alguma coisa?
Agora que você já se foi..
Eu queria ficar em silêncio absoluto, pensando no poema de Pedro Raimundo Rêgo..” a única coisa tranquila agora é o morto”.
É bicho, às vezes, somos o avesso dessa existência, sem a paciência do “poema de Jó” e agora só está me restando na garganta um nó. ” Um escorpião encravado na sua própria ferida – urubus no telhado e a carne seca servida ”
Foi isso Manuca, tem sido.. Fomos muito irmãos, eu , você, Galvão, tanta gente ali.. Tavares Bastos 336, ” Pompéia ” bairro de Pinheiros – São Paulo. Quando música e poesia, no sesc-pompeia, matava nossa fome” (Maurício Dias, cantor e compositor).

“Eu sei do que vale a calmaria da Noite! Desejo calado com medo de vida…sem proteção destino ou acoite….sem saber a hora da partida!!” ( Manuca Almeida – Silas França) Deus de infinita graça te Abençoe meu irmão! Assim diz a Palavra de Deus! João 11:25-26 …Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá!” (Silas França, músico)

“Ainda não sabia que um dia ancoraria na rota Petrolina-Juazeiro. Mas lá nos idos dos anos 80, conheci Manuca Almeida nos anos 80 lá em Salgueiro numa peça chamada Geleia Geral. Ali era o ator performático. Já na terra do artista como profissional passei a ter contato com este cara alto astral. Aliás, o poeta mais alto astral que já conheci, divertido e de veia humorística. Sem aquele ranço meio angustiado de certos poetas. Manuca era musical e festivo. Certa vez, quando o Bodódromo ainda era de barracas, ajudei na divulgação de um show produzido por Manuquinha e fomos comer bode tarde da noite com os feras Raimundo Sodré e Roberto Mendes. . Não era amigo íntimo aqui, mas ele sempre que me encontrava fazia uma festa e gritava “meu xará, como está”. Aliás, somos Emanueis. Abraço Manuca, vai com Deus. Sempre que ouvirmos Esperando na Janela e tantas canções vamos lembrar de ti na participação das letras e melodias. E das perfomances, tal qual poesia em caixa de fósforo e nas calcinhas. Ainda bem que sua passagem aqui na terra foi por e pela poesia”. (Emanuel Andrade, jornalista).

“Silêncio na arte e cultura Juazeirense.
Conheci menino, já que irmão de Dudu era.
Intrépido, além do nosso tempo.
De nossa época, lá na década dos 80, Mauriçola, Manuca e Ruy, eram as ondas culturais, daquele lugar quente de tudo.
Deixei minha terra de coração lá pelos idos de 1990, e felizmente a tecnologia me fez voltar, via Whatsapp ou Facebook, para reencontrar aqueles que, na balaustrada da orla, faziam arte e instigavam cultura, batiam papos intermináveis e prestigiavam João, Mauriçola, Galvão e tantos outros.
A tristeza e saudade que me envolve hoje, é de não ter podido, ainda, abraçar cada um dos meus queridos e inesquecíveis amigos de uma vida, de agora chorar distante, e admitir que, na partida de Manuca Almeida, eu preciso logo, mas breve, rever Sibelle FonsecaJorge Meireles de Santana(Dodi), Tum, Leane MunizLuciana LedaLuciano LédaRuy CarvalhoMiled Cussa FilhoLilian LibórioMoacir Mesquita L, Josemário, Jose OfelioRicardo Dias SangaloRicardo ValverdeFred Droubi, e tantos outros.
A cultura brasileira perde um extraordinário poeta e artista. Eu, triste, muito triste, e com saudades dos amigos” (Paulo Fonseca, advogado).

“Você sempre vai estar perto do meu coração”, amigo, parceiro Manuca Almeida! Que Deus ilumine seu novo caminho e conforte toda a sua família, sua esposa Lú, as filhas Dandara, Vitória, Iana, Fernandinha e Ben, seus netos. Eu só tenho que te agradecer pela amizade, incentivo e parcerias em muitas lindas canções como: Esperando na Janela, Toca Pra Nós Dois, Lugar Que Tem Amor, Senhor Jesus, Meu Amor Quem Dera, entre outras. Nosso Manuquinha! Nosso poeta! Meu maior parceiro! Saudade grande, Papito!!! Dor imensa! Vai com Deus!!!” (Targino Gondim, cantor e compositor).

Da Redação

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