Caso Beatriz: Pais da menina estão em Recife para nova manifestação

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Os pais da menina Beatriz Angélica, Lucinha Mota e Sandro Romilton, estão em Recife-PE, onde vão realizar uma nova manifestação. Os dois saíram da região do Vale do São Francisco na noite de ontem (12), acompanhados por cerca de 40 pessoas, que integram o grupo Beatriz Clama por Justiça.

Segundo informações de Sandro Romilton, o objetivo desse protesto é, entre outras demandas, cobrar dos parlamentares e autoridades pernambucanos, o cumprimento de promessas feitas por eles, para dar celeridade as investigações do assassinato de Beatriz, que foi morta a facadas no dia 10 de Dezembro de 2015, durante uma festa de formatura que acontecia no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina-PE.

O grupo também está acompanhado do advogado Jaime Badeka Filho. A manifestação vai acontecer em frente ao prédio Palácio do Campo das Princesas.

Eles também pretendem cobrar do atual Secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, e do Chefe da Polícia Civil do estado, Joselito Kherle do Amaral, respostas sobre o pedido de acesso ao inquérito do caso, enviado em agosto deste ano.

Os pais da menina também querem respostas sobre as perícias feitas no sistema de gravação de vídeo da Escola Maria Auxiliadora, que teriam a confirmação de que um funcionário da escola apagou as imagens do suposto assassino da menina, e a prisão do mesmo.

Ainda de acordo com as informações, Lucinha Mota ficará em jejum até ser recebida e ouvida pelas autoridades.

Em julho do ano passado, os pais de “Bia” foram à Recife, junto com um grupo de aproximadamente 50 pessoas, onde entregaram ao governador, um abaixo-assinado com milhares de assinaturas solicitando agilidade nas investigações. Na ocasião, Paulo Câmara se comprometeu a atender todas as demandas apresentadas.

Durante uma reunião que contou com a presença dos pais da menina, do Secretário de Defesa Social Alessandro Carvalho e do então Chefe Geral da Polícia Civil do Estado de Pernambuco, de Antônio Barros, a cúpula do governador prometeu buscar uma parceria com a Perícia Técnica do Estado da Bahia, além de contactar um Programa Internacional de Gerenciamento de vídeos.

Apesar das promessas, quase dois anos após o crime, ninguém foi preso e as investigações parecem não terem avançado.

Da Redação Por Yonara Santos

Imagem Manifestação de Julho de 2016/Ailton Nery

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