
A atriz e bailarina, Thaise Haila, de 19 anos, procurou hoje (22) a mídia local e acusou o jornalista Glauber Dantas de racismo e agressão contra a mulher. De acordo com ela, que foi eleita segunda princesa do Carnaval de Juazeiro-BA 2018, o fato ocorreu na noite de ontem (21), em um restaurante da cidade.
“Ele gritou em alto e bom som para quem quisesse ouvir: Você é uma negrinha, sua feia, você é ridícula, você é suja. Você precisa aprender a perder, você perdeu duas vezes”, relatou Thaise ao Portal Preto No Branco.
Ela o acusa ainda de ter “cuspido” em seu rosto e ter a ameaçado de agressão física. “Ela ainda gritou que daria um murro em meu rosto e acredito que só não fez isso porque eu não respondi às agressões e porque ele foi afastado pelas pessoas que estavam com ele”, acrescentou a atriz e bailarina.
Ainda de acordo com Thaise, o fato ocorreu durante uma conversa entre ela e o jornalista sobre a insatisfação da mesma em relação a escolha da rainha do Carnaval da cidade, que aconteceu na última sexta-feira (19), Glauber Dantas foi um dos jurados do concurso e estaria sendo acusado de manipular os outros cinco membros da mesa julgadora, em relação ao resultado, que também desagradou parte do público presente no evento.
Thaise Haila informou ainda que registrou uma queixa na Delegacia da Mulher de Juazeiro, contra o jornalista. “Muitas pessoas me orientaram a “deixar pra lá”, mas como artista, mulher negra e pessoa consciente dos meus direitos eu não poderia me calar diante desta situação”.
Nossa redação também conversou com o jornalista Glauber Dantas, que em nota, negou as acusações e disse está sendo vítima de uma grande injustiça e que a atriz se dirigiu a ele, no restaurante, de forma agressiva e com termos homofóbicos. Glauber também afirmou que a segunda princesa do carnaval, “frustrada por não conseguir o título de rainha, está querendo ganhar “notoriedade na mídia”.

Veja nota na íntegra:
“É impossível juntar todas as penas espalhadas pelo vento”, esta é a conclusão de um conto que sugere uma reflexão sobre os estragos que uma calúnia faz na vida de alguém.
Jornalista formado há 10 anos, jamais tive meu nome envolvido em qualquer escândalo ou polêmica. Sou por índole e formação, uma pessoa pacífica e discreta nos gestos e nas palavras.
Na manhã de hoje (22) fui surpreendido com uma avalanche de acusações falsas proferidas pela vencedora do terceiro lugar no concurso de rainha do carnaval de Juazeiro, do qual participei como jurado.
Minha acusadora, uma competente atriz, juntamente com o também ator e diretor de teatro Devilles Sena, utilizaram a imprensa e as redes sociais, me acusando de racismo e espalhando inverdades de um fato que aconteceu ontem em um restaurante em que eu estava com amigos.
Insatisfeita com o resultado do concurso, Thaíse Haila, me abordou no referido restaurante, de forma agressiva e bastante exaltada, utilizando-se de termos chulos e da minha orientação sexual, como tentativa de me desqualificar.
Apesar do constrangimento público que sofri, tentei manter o equilíbrio diante das palavras ofensivas proferidas pela atriz e apenas reagi, dizendo a ela que era digno aceitar uma derrota e que a atitude de revolta da mesma, revelava um espirito imaturo e desequilibrado.
A atriz chegou ao ponto de fazer uma acusação grave contra mim, quando afirmou que eu teria recebido “propina” da gestão municipal para manipular o resultado do concurso, em favor da candidata eleita a rainha do carnaval.
Registro que Deviles Sena já havia se manifestado, de forma raivosa, contra o resultado do concurso em vídeos publicados nas redes sociais. O conhecido ator, estava comandando a torcida de Thaíse Haila, atriz do seu grupo de teatro.
Em tempo, ressalto que como apresentador de dois programas que abordam o carnaval de Juazeiro, tive a oportunidade de entrevistar a atriz, como candidata ao título e sempre fui respeitoso e atencioso com ela, assim como com as demais. Também durante o evento “Feijoada do Dadau”, para o qual presto assessoria, dispensei total atenção a candidata que integrava a corte real da folia momesca, acompanhando-a no camarim dos artistas para sessão de fotos e também no palco, onde a mesma desfilou.
Tenho minha consciência tranquila de que em NENHUM momento proferi qualquer termo que caracterize injúria racial, porque sou um combatente de qualquer forma de preconceito e discriminação.
Ao que parece, a atriz, levianamente e de forma injusta, está querendo ganhar notoriedade na mídia, se valendo de acusações falsas e me colocando como “bode expiatório” da sua frustração de não conseguir o título de rainha do carnaval por duas vezes consecutivas.
Informo que já estou adotando as providências legais, na tentativa de fazer valer a lei que trata de crimes contra a honra das pessoas, previstos judicialmente pelo Direito Brasileiro, no Código Penal (CP).
A acusadora não apresenta nenhuma prova da acusação feita contra mim , diga-se de passagem.
Não cometi nenhum crime e disso sou convicto. Não sou racista, afirmo categoricamente e provo com atitudes.
A atriz, no entanto, foi notadamente homofóbica, quando proferiu termos preconceituosos contra mim e isso eu posso provar através de testemunhas. Que crime ela teria cometido?
Agradeço as manifestações de apoio que tenho recebido daqueles que conhecem meus princípios e também da minha família, que vem sendo atingida com esta atitude irresponsável de macular a minha imagem e fazer um linchamento moral pelas redes sociais.
Concluo, parafraseando o livro de Salmos 50.19 e 20 “Vocês estão sempre prontos para dizer coisas más e não pensam duas vezes antes de pregar mentiras. Estão sempre acusando os seus irmãos e espalhando calúnias a respeito deles”.
Glauber Dantas, Jornalista
Da Redação
Lembrando que o grupo de teatro de Devilles estava torcendo por outra candidata ele tá na mesa do lado da minha família, onde estávamos torcendo por outra candidata!!! Tá sabendo legal em seu Digital Influenci de mais 70% de Fakes em suas redes sócias kkkkkk só li inverdades da parte dele …..
Esse cidadão é grosso e pedante. Ja da pra notar pelo biquinho e pelo jeito de sentar.
Chocante! Agora esperamos que haja realmente justiça e que os fatos possam ser esclarecidos. Que não haja corporativismo da mídia local pelo fato do acusado ser jornalista! Que não haja manipulação de A ou B, para formar opinião publica! Pensar globalmente, mas agir localmente. Se queremos mudanças no mundo, que sejamos a própria mudança.