Banhista presencia espancamento de jovem na Ilha do Fogo e denuncia abadono do balneário

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(foto: G1/re)

Um jovem foi vítima de agressão na manhã do último domingo (25), na Ilha do Fogo, ponto turístico localizado entre as cidades de Juazeiro e Petrolina. De acordo com uma banhista que presenciou toda a cena, tudo aconteceu após o jovem ter sido acusado de pedofilia por três agressores, entre eles uma mulher, que aparentavam estar sob efeito de drogas.

Segundo a testemunha, os agressores acusaram a vítima, sem provas ou indícios, de pedofilia. Ainda de acordo com a denunciante que presenciou o fato, no momento em que o jovem estava sendo espancado “não tinha nenhuma criança por perto. Ela também afirmou que questionado, por populares, sobre a acusação que fazia, o agressor mudou sua versão e disse que o jovem era “um estuprador” e continuou desferindo chutes e murros”, disse.

As agressões só pararam porque alguns banhistas interferiram e chamaram a polícia. “Foi preciso acionar a policia para que o jovem conseguisse sair daquele local, já que os indivíduos estavam o esperando mais adiante, para continuar o ato de massacre”, disse a testemunha. Ainda segundo ela, um dos autores chegou a pegar uma pedra para atingir o jovem, que foi protegido pelo grupo de banhistas.

A vítima se encontrava na companhia de dois amigos que não foram agredidos, mas fugiram com medo dos agressores, conta a testemunha.

A banhista, relatando medo e insegurança, questionou sobre o abandono da ilha ” De quem é a responsabilidade com a segurança dos frequentadores da Ilha do Fogo? De Juazeiro ou de Petrolina? e diz que “os frequentadores estão entregues a própria sorte”.

“Me questionei também quanto ao grau de intolerância, o nível de violência gratuita e generalizada praticadas em nossa sociedade. Chego a triste conclusão que estamos entregues às moscas. Lamentável, mas vamos continuar vivendo em um lugar em que o Estado não cumpre seu papel e que seus cidadãos não respeitam seus pares, assim, perpetuando a violência gratuitamente. Brasil, desordem e regresso”, desabafa.

Depois da saída do Exército da Ilha do Fogo, a limpeza, segurança e infra-estrutura do balneário passaram a ser de responsabilidade do município de Petrolina.

A vítima das agressões e os autores não foram identificados até o presente momento

Da Redação

 

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