PF prende pessoas ligadas ao presidente Temer no Rio de Janeiro

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A PF deflagrou na manhã desta quinta-feira a Operação Skala, que cumpre mandados de prisão no inquérito que investiga se o presidente Michel Temer beneficiou empresas do setor portuário em troca de suposto recebimento de propina. O beneficiamento seria feito por meio de decreto.

No Rio, policiais federais prenderam no Leblon, na Zona Sul, uma mulher ligada ao Grupo Libra, que atua no setor de portos e é investigado na Lava Jato. Os agentes da Polícia Federal também estiveram na sede da empresa no Centro do Rio.

Também foram presos José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer, Antônio Celso Greco, dono da empresa Rodrimar, João Baptista Lima, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo e amigo de Temer, Wagner Rossi, ex-deputado, ex-ministro e ex-presidente da estatal Codesp, e Milton Ortolan, auxiliar de Wagner Rossi.
De acordo com o G14, as prisões foram pedidas pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e autorizadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito. Dodge indicada por Michel Temer em junho de 2017.

O Grupo Libra foi citado na delação premiada de Lúcio Funaro como uma das empresas beneficiadas na medida provisória dos Portos, editada em 2013. O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Grupo Libra, mas ainda não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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